O governo estuda aumentar as tarifas de importação de bens industrializados para dificultar o ingresso de mercadorias da China e de outros países asiáticos. Os técnicos da área econômica também trabalham na expansão da quantidade de itens que serão desonerados de tributos como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). As medidas têm como objetivo proteger a indústria nacional dos efeitos do câmbio e manter empregos, no esforço para a economia crescer 4,5%, como deseja a presidente Dilma Rousseff.
O aumento das tarifas de importação já estava sendo cogitado para tecidos e confecções, mas deve ser estendido. Como a alíquota máxima permitida pela Organização Mundial do Comércio (OMC) é de 35%, no caso de bens que já estejam com esse imposto no teto, o governo estuda elevar o IPI vinculado à importação, como com os automóveis.
A equipe econômica já decidiu prorrogar a redução do IPI para produtos da linha branca (fogões, geladeiras, máquinas de lavar e tanquinhos), cuja vigência acabaria em março. Agora, está avaliando quais outras desonerações ajudariam a incentivar o consumo e a produção industrial. Na lista, estão eletrodomésticos e materiais de construção. (O Globo)
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