Uma gravação feita pela Polícia Federal nas investigações da Operação
Monte Carlo mostra que o bicheiro Carlinhos Cachoeira falava em nome da
empreiteira Delta na negociação de contratos de infraestrutura.
Preso desde fevereiro sob a suspeita de chefiar um esquema de jogos
ilegais em Goiás, ele aparece na escuta, revelada pelo Jornal Nacional,
conversando com um empresário de nome Alexandre, que lhe oferece uma
"parceria" em Marabá, para obra orçada em R$ 93 milhões.
Alexandre: Topa uma parceria com a Delta lá no Marabá?
Carlinhos: De repende é bom. O que que é, hein?
Alexandre: Execução de obras de serviço de engenharia. Infraestrutura e saneamento básico.
Carlinhos: É ué... É uma boa. Quanto que é o contrato?
Alexandre: Inicial 93 milhões.
Carlinhos: Excelente. Se tiver na mão... topo.
Alexandre: Tá na mão.O diálogo, obtido com autorização judicial, reforça a suspeita de que Cachoeira agia em nome da Delta. Um dos elos seria o diretor afastado da Delta Claudio Abreu. Em diversos áudios, os dois aparecem negociando vantagens para o grupo do contraventor.
Carlinhos: De repende é bom. O que que é, hein?
Alexandre: Execução de obras de serviço de engenharia. Infraestrutura e saneamento básico.
Carlinhos: É ué... É uma boa. Quanto que é o contrato?
Alexandre: Inicial 93 milhões.
Carlinhos: Excelente. Se tiver na mão... topo.
Alexandre: Tá na mão.O diálogo, obtido com autorização judicial, reforça a suspeita de que Cachoeira agia em nome da Delta. Um dos elos seria o diretor afastado da Delta Claudio Abreu. Em diversos áudios, os dois aparecem negociando vantagens para o grupo do contraventor.
A construtora é uma das maiores prestadoras de serviço do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC), que concentra os investimentos do
governo federal em infraestrutura. Possui também contratos com diversos
estados. Os negócios são um dos focos de investigação da CPI a ser
aberta no Congresso sobre as relações de Cachoeira com políticos,
autoridades e empresários. (G1)
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