Por Eurípedes Alcântara, Diretor de Redação da revista VEJA.
"O jornalismo é feito com
fontes de informação. O jornalista não é pago para saber. É pago para
descobrir. Por essa razão, as relações do jornalista com suas fontes
merecem uma reflexão permanente.”
“A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da
fonte que está lhe dando informações. Entrevistar o papa não nos faz
santos. Ter um corrupto como informante não nos corrompe.”
“O ensinamento para o bom jornalismo é claro: maus cidadãos podem, em muitos casos, ser portadores de boas informações.”
“Uma informação de qualidade é verificável, relevante, tem interesse público e coíbe a ação de corruptos.”
“O bom jornalismo é uma atividade de informação mediada. O
jornalista não é um mero repassador de declarações. Ele tem o poder
discricionário de não publicar uma acusação ou uma ofensa grave.”
“A regra para lidar com gravações ilegais que registraram
atividades de cidadãos ou empresas privadas em seus negócios
particulares é: descartar sem ouvir ou assistir – ou, alternativamente,
entregá-las às autoridades.”
Mais aqui >>Ética jornalística: uma reflexão permanente
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