A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (22), em segundo
turno, proposta de emenda à Constituição que prevê a expropriação, sem
pagamento de indenização, de propriedades rurais e urbanas que explorem
trabalho escravo. Pelo texto da chamada PEC do Trabalho Escravo, as
terras expropriadas serão destinadas à reforma agrária e a programas de
habitação popular.
A proposta foi aprovada com 360 votos a favor, 29 contra e 25
abstenções. A PEC segue para votação no Senado, já que sofreu alterações
na Câmara. Por se tratar de proposta que altera a Constituição, o texto
poderá retornar à Câmara se for novamente alterado no Senado. Isto
porque para alterar a Constituição Federal é preciso que as duas Casas
aprovem a mesma redação.
Na Câmara, a proposta foi apresentada em 2001 a foi aprovada em
primeiro turno em 2004. Desde então, ficou com a tramitação praticamente
parada na Casa.
O texto aprovado pelos deputados nesta terça estabelece que serão expropriadas "propriedades rurais e urbanas de qualquer região do país onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração do trabalho escravo". As terras nesta situação serão "destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização, ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei."
Ainda segundo a PEC, empresas, indústrias e fazendas que tenham trabalhadores em situação degradante poderão ter suas propriedades confiscadas. Fiscais do Ministério do Trabalho autuariam as propriedades que exploram trabalho escravo e encaminhariam o caso ao Ministério Público, que então terá a prerrogativa de pedir a abertura de processo na Justiça para a expropriação das terras. Como em todo processo judicial, o proprietário terá direito de defesa e de recorrer de eventuais sentenças condenatórias.
O texto aprovado pelos deputados nesta terça estabelece que serão expropriadas "propriedades rurais e urbanas de qualquer região do país onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração do trabalho escravo". As terras nesta situação serão "destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização, ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei."
Ainda segundo a PEC, empresas, indústrias e fazendas que tenham trabalhadores em situação degradante poderão ter suas propriedades confiscadas. Fiscais do Ministério do Trabalho autuariam as propriedades que exploram trabalho escravo e encaminhariam o caso ao Ministério Público, que então terá a prerrogativa de pedir a abertura de processo na Justiça para a expropriação das terras. Como em todo processo judicial, o proprietário terá direito de defesa e de recorrer de eventuais sentenças condenatórias.
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