O Conselho de Ética do Senado aprovou, por unanimidade, a abertura de processo contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) por seu envolvimento com o empresário Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, acusado de explorar jogos ilegais e fraudar licitações.
Antes
da votação, o presidente do Conselho, senador Antônio Carlos Valadares
(PSB-SE), negou o pedido do de advogado do senador Demóstenes Torres,
Antônio Carlos de Almeida Castro, de um prazo maior para refazer a
defesa do parlamentar. Ele queria o adiamento da votação da admissibilidade da abertura de processo por quebra de decoro contra o parlamentar goiano.
Antonio
Carlos de Almeida Castro, também conhecido como Kakay, protocolou
petição requerendo mais dez dias para preparar sua defesa. Segundo ele, o
relator Humberto Costa (PT-PE), centrou seu parecer numa hipótese de
quebra de decoro não incluída entre as cinco citadas na representação do
PSOL.
Em resposta, Humberto Costa disse que a iniciativa da
defesa tem como objetivo “postergar ao máximo a apreciação da
representação” pelo Conselho de Ética. Ele ressaltou também que não há
“qualquer cerceamento do direito de defesa”. O senador, diretamente ou por seus procuradores legais, já se manifestou oralmente após leitura do relatório preliminar e terá a oportunidade de se manifestar em todos os atos do processo – disse. (JB)
Nenhum comentário:
Postar um comentário