A conversa
entre o ex-presidente Lula e o minsitro Gilmar Mendes, do Supremo
Tribunal Federal, não vai alterar “em absolutamente nada” o julgamento
da Ação Penal 470, o processo do mensalão, mesmo se confirmado o seu
teor. Quem garante é o presidente do STF, ministro Ayres Britto (foto),
ao afirmar que o encontro entre Lula e Gilmar foi “um episódio que em
nada interfere no nosso dever de levar o processo a julgamento contra ou
a favor de quem quer que seja”.
O comentário do presidente do Supremo se refere à reportagem da revista Veja desta semana. De acordo com a revista, o ministro Gilmar Mendes foi convidado para um encontro com Lula no escritório de Nelson Jobim, advogado, ex-presidente do STF e ex-ministro da Defesa do governo petista. Segundo a reportagem, Lula disse a Gilmar Mendes que é inconveniente que o mensalão seja julgado antes das eleições e afirmou que teria o controle político da CPI do Cachoeira. Ou seja, poderia proteger Gilmar Mendes.
Veja diz que o único a quem o ministro Gilmar Mendes relatou o episódio foi o minsitro Ayres Britto, presidente da corte. Britto disse à revista que, quando ouviu a narração do colega, acendeu “a luz amarela”, "mas eu imediatamente apaguei, pois Lula sabe que eu não faria algo do tipo".
Para os minsitros Celso de Mello e Marco Aurélio, os dois mais antigos do Supremo, se a conversa de fato aconteceu, a atitude do ex-presidente da República é altamente reprovável. O decano, Celso de Mello, chamou o comportamento de Lula de “inaceitável e indecoroso”. Marco Aurélio disse que esse tipo de pressão é “intolerável”, mas não deve interferir no andamento do mensalão no âmbito do STF.
Britto corrobora a segunda parte da opinião de Marco Aurélio. “O que temos é um quadro pintado por três pessoas, então vamos esperar”, disse. “[O episódio] em nada nos tira do foco, do eixo. Não vamos, por mais política que seja a ambiência, deixar que isso influencie”, comentou, na noite desta segunda-feira (28/5), durante a cerimônia de entrega da Medalha do Mérito Cívico Afrobrasileiro, na qual foi um dos homenageados. A medalha é uma homenagem concedida pela Faculdade Zumbi dos Palmares, a UniPalmares, a pessoas com destaque em suas áreas de atuação.
Sobre o clima que a reportagem da Veja levou a Brasília neste início de semana, Britto disse que prefere esperar. “Ainda não conversei com os ministros um a um. Vou fazer o levantamento da situação.”
Preferiu não acusar Lula de falta de decoro, ou falar em qualquer tipo sanção ao ex-presidente. Como o caso ainda não chegou ao Judiciário, o ministro não quis comentar. Deixou claro, por outro lado, que, se a conversa aconteceu ou não, para efeitos práticos, é irrelevante. “Nada nos tira do rumo, do centro”, resumiu.
O comentário do presidente do Supremo se refere à reportagem da revista Veja desta semana. De acordo com a revista, o ministro Gilmar Mendes foi convidado para um encontro com Lula no escritório de Nelson Jobim, advogado, ex-presidente do STF e ex-ministro da Defesa do governo petista. Segundo a reportagem, Lula disse a Gilmar Mendes que é inconveniente que o mensalão seja julgado antes das eleições e afirmou que teria o controle político da CPI do Cachoeira. Ou seja, poderia proteger Gilmar Mendes.
Veja diz que o único a quem o ministro Gilmar Mendes relatou o episódio foi o minsitro Ayres Britto, presidente da corte. Britto disse à revista que, quando ouviu a narração do colega, acendeu “a luz amarela”, "mas eu imediatamente apaguei, pois Lula sabe que eu não faria algo do tipo".
Para os minsitros Celso de Mello e Marco Aurélio, os dois mais antigos do Supremo, se a conversa de fato aconteceu, a atitude do ex-presidente da República é altamente reprovável. O decano, Celso de Mello, chamou o comportamento de Lula de “inaceitável e indecoroso”. Marco Aurélio disse que esse tipo de pressão é “intolerável”, mas não deve interferir no andamento do mensalão no âmbito do STF.
Britto corrobora a segunda parte da opinião de Marco Aurélio. “O que temos é um quadro pintado por três pessoas, então vamos esperar”, disse. “[O episódio] em nada nos tira do foco, do eixo. Não vamos, por mais política que seja a ambiência, deixar que isso influencie”, comentou, na noite desta segunda-feira (28/5), durante a cerimônia de entrega da Medalha do Mérito Cívico Afrobrasileiro, na qual foi um dos homenageados. A medalha é uma homenagem concedida pela Faculdade Zumbi dos Palmares, a UniPalmares, a pessoas com destaque em suas áreas de atuação.
Sobre o clima que a reportagem da Veja levou a Brasília neste início de semana, Britto disse que prefere esperar. “Ainda não conversei com os ministros um a um. Vou fazer o levantamento da situação.”
Preferiu não acusar Lula de falta de decoro, ou falar em qualquer tipo sanção ao ex-presidente. Como o caso ainda não chegou ao Judiciário, o ministro não quis comentar. Deixou claro, por outro lado, que, se a conversa aconteceu ou não, para efeitos práticos, é irrelevante. “Nada nos tira do rumo, do centro”, resumiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário