No ano em que o primeiro processo de impeachment de um presidente na
América Latina completa 20 anos, a morte de um personagem importante
dessa história completa 16 anos ainda à espera de julgamento. Paulo
César (PC) Farias, o tesoureiro da campanha eleitoral de Fernando Collor
de Mello, foi morto com um tiro no peito em 23 de junho de 1996 na
praia de Guaxuma, em Maceió, junto com a sua então namorada Suzana
Marcolino.
Na época, PC estava em liberdade condicional e era réu em
inúmeros processos por crimes financeiros, sonegação de impostos,
falsidade ideológica e enriquecimento ilícito. Tinha audiências marcadas
e poderia fazer revelações sobre a participação de outras pessoas nas
atividades ilícitas que comandava. Por isso, sua morte foi investigada
como queima de arquivo.
A cena do crime tentava simular um assassinato seguido de suicídio, mas as circustâncias nunca foram de fato esclarecidas. Embora o Ministério Público Estadual tenha feito a denúncia sem apontar o autor para o crime, os quatro seguranças que trabalhavam na noite do crime são suspeitos pelo crime: Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva. Todos vão a júri popular.
A 8ª Vara Criminal da capital, onde o caso corre, ainda não tem um juiz titular, o que atrasa ainda mais o julgamento, ainda sem data para acontecer. Há expectativa de que o caso seja julgado no segundo semestre deste ano, mas nenhuma data foi divulgada ainda.
O caso. O emblemático PC Farias foi um dos personagens mais marcantes do caso do impeachment do ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL). A denúncia feita por Pedro Collor à Veja, que acabou por derrubar o presidente, citava PC como sócio do presidente em negócios ilícitos para levantar recursos que custeavam gastos pessoais e campanhas políticas. Pedro se referia a PC como “lepra ambulante”.
Pedro Collor vinha revelando uma série de denúncias contra PC Farias. Na entrevista, ele afirmou que PC Farias era o “testa de ferro” do presidente e que os dois atuavam em “simbiose profunda”. Ele também disse que o presidente tinha um apartamento em Paris e sabia que PC Farias agia em seu nome para realizar tráfico de influência.
Pedro ainda foi mais à frente. Depois da denúncia à Veja, ele afirmou ao ‘Estado’ que PC havia lhe oferecido US$ 50 milhões para que desistisse das denúncias contra o presidente, mas ele não aceitou o dinheiro porque sua luta “não tinha preço”.
A cena do crime tentava simular um assassinato seguido de suicídio, mas as circustâncias nunca foram de fato esclarecidas. Embora o Ministério Público Estadual tenha feito a denúncia sem apontar o autor para o crime, os quatro seguranças que trabalhavam na noite do crime são suspeitos pelo crime: Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva. Todos vão a júri popular.
A 8ª Vara Criminal da capital, onde o caso corre, ainda não tem um juiz titular, o que atrasa ainda mais o julgamento, ainda sem data para acontecer. Há expectativa de que o caso seja julgado no segundo semestre deste ano, mas nenhuma data foi divulgada ainda.
O caso. O emblemático PC Farias foi um dos personagens mais marcantes do caso do impeachment do ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL). A denúncia feita por Pedro Collor à Veja, que acabou por derrubar o presidente, citava PC como sócio do presidente em negócios ilícitos para levantar recursos que custeavam gastos pessoais e campanhas políticas. Pedro se referia a PC como “lepra ambulante”.
Pedro Collor vinha revelando uma série de denúncias contra PC Farias. Na entrevista, ele afirmou que PC Farias era o “testa de ferro” do presidente e que os dois atuavam em “simbiose profunda”. Ele também disse que o presidente tinha um apartamento em Paris e sabia que PC Farias agia em seu nome para realizar tráfico de influência.
Pedro ainda foi mais à frente. Depois da denúncia à Veja, ele afirmou ao ‘Estado’ que PC havia lhe oferecido US$ 50 milhões para que desistisse das denúncias contra o presidente, mas ele não aceitou o dinheiro porque sua luta “não tinha preço”.
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