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terça-feira, 10 de julho de 2012

Mensalão: Presidente da CUT recua mas não descarta manifestação contra STF

Embora tenha evitado dizer textualmente que descartava a ideia de uma manifestação nas ruas, o novo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, recuou ontem, 9, das declarações de que a central sindical pode mobilizar trabalhadores caso o Supremo Tribuna Federal (STF) faça um julgamento político do processo do mensalão. Ele repetiu diversas vezes que o Supremo fará um julgamento técnico, em cima dos autos.

 "Acreditamos nas instituições que nós mesmo criamos. Não temos dúvida nenhuma de que teremos um julgamento técnico, no campo jurídico. O Supremo, como órgão competente que é, tem toda a confiança da população brasileira para fazer um julgamento no campo técnico, daquilo que está escrito nos autos. Era isso o que eu gostaria de ter dito hoje" disse, referindo-se à entrevista que deu ao jornal Folha de S.Paulo. "Esse era o recado que queríamos dar em nome da CUT".

Nos bastidores do Congresso da CUT, realizado ontem em São Paulo, a direção da central foi advertida da inconveniência das declarações de Freitas por petistas como o presidente da Câmara, Marco Maia, que pregou um "desarmamento" do debate.
  
Vagner indicou que sua fala sobre a mobilização nas ruas é uma espécie de antídoto para que o julgamento não seja politizado. "Um pouco da nossa tentativa de fazer a intervenção é de que a gente não transforme isso numa queda de braço política entre defensores de tese A, B ou C. Por isso que acreditamos que o Supremo, do alto da sua responsabilidade, num Brasil que caminha numa normalidade democrática, vai fazer o julgamento em cima dos autos". Afirmou, ainda, que a "grande preocupação" da CUT é que não exista um pré-julgamento do caso e afirmou que a central não se omitirá de opinar sobre o mensalão. "A CUT é uma central sindical importante e nunca vai se omitir diante de fatos importantes do Brasil". (Fonte: Estadão)
Leia mais aqui > CUT diz que irá às ruas para defender réus do mensalão...

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