Os 600 mil advogados que em novembro estarão indo às urnas para escolherem, pelo voto direto, os presidentes estaduais, os 81 representantes no Conselho Federal e os conselheiros estaduais da Ordem dos Advogados do Brasil, usarão o velho método eleitoral, há muito abandonado nas eleições nacionais: a cédula de papel.
As urnas eletrônicas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já foram usadas pela OAB em eleições anteriores. Este ano, porém, o Tribunal não terá como atender à entidade de classe, pois todas as que se dispõem servirão nas eleições municipais de outubro e de novembro, nas capitais onde houver segundo turno. Segundo a lei, mesmo depois da apuração, as urnas precisam ficar 120 dias sem uso, para o caso de algum questionamento judicial quanto ao resultado.
Não será apenas quanto ao uso da cédula de papel que os advogados estarão em desacordo com os métodos eleitorais brasileiros. Enquanto os cidadãos brasileiros com mais de 40 anos já tiveram chance de participar de seis eleições diretas para escolher o presidente da República, os advogados continuarão vendo o presidente nacional da OAB ser eleito de forma indireta. Somente os 81 conselheiros federais e os presidentes das seccionais eleitos em novembro é que terão direito a decidir quem presidirá a entidade no próximo triênio. Sem dúvida, um grande atraso. (Fonte: JB Online)
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