Em assembléia realizada ontem (23), em Belém, os professores da Universidade
Federal do Pará (UFPA) decidiram recusar a proposta do governo federal e
manter a greve que já dura 68 dias e deixa mais de 30 mil
universitários e cerca de 1.900 alunos do ensino básico e médio sem
aulas. Na reunião, os docentes analisaram a proposta do governo e a classificaram como "vergonhosa".
"Temos categorias, como a de auxiliar - que inclui professores com nível de graduação ou especialização - que o reajuste final é de R$ 58, se tirarmos a correção inflacionária e a diferença de tempo, já que a proposta é para 2015. É um absurdo! O governo diz que tem R$ 3,4 milhões para negociar e nós vamos pedir aumento desse valor", revela Rosimê Meguins, diretora geral da Associação dos Docentes da UFPA (Adufpa).
Segundo a Adufpa, a proposta do governo é de que o primeiro aumento seja recebido apenas em 2013 e seja concedido em parcelas até 2015. Apesar dos valores variarem conforme o tempo de serviço e a títulação dos professores, todos os valores foram considerados baixos durante a assembléia.
Outra decisão da assembléia foi de que o comando de greve solicite um estudo de impacto da proposta no orçamento da União e sua viabilidade econômica. Além disso, os docentes desejam elaborar uma carta aberta à população para esclarecer os motivos de terem recusado a proposta do governo.
Atualmente a Universidade Federal do Pará possui cerca de 2,5 mil professores que atendem mais de 32 mil alunos de graduação e 1,8 mil da educação básica, além de 7 mil alunos da pós-graduação. Destes, apenas os estudantes de pós-graduação não estariam sendo afetados diretamente pela greve. A última greve da categoria foi em 2005 e durou cerca 112 dias. (G1PA)
"Temos categorias, como a de auxiliar - que inclui professores com nível de graduação ou especialização - que o reajuste final é de R$ 58, se tirarmos a correção inflacionária e a diferença de tempo, já que a proposta é para 2015. É um absurdo! O governo diz que tem R$ 3,4 milhões para negociar e nós vamos pedir aumento desse valor", revela Rosimê Meguins, diretora geral da Associação dos Docentes da UFPA (Adufpa).
Segundo a Adufpa, a proposta do governo é de que o primeiro aumento seja recebido apenas em 2013 e seja concedido em parcelas até 2015. Apesar dos valores variarem conforme o tempo de serviço e a títulação dos professores, todos os valores foram considerados baixos durante a assembléia.
Outra decisão da assembléia foi de que o comando de greve solicite um estudo de impacto da proposta no orçamento da União e sua viabilidade econômica. Além disso, os docentes desejam elaborar uma carta aberta à população para esclarecer os motivos de terem recusado a proposta do governo.
Atualmente a Universidade Federal do Pará possui cerca de 2,5 mil professores que atendem mais de 32 mil alunos de graduação e 1,8 mil da educação básica, além de 7 mil alunos da pós-graduação. Destes, apenas os estudantes de pós-graduação não estariam sendo afetados diretamente pela greve. A última greve da categoria foi em 2005 e durou cerca 112 dias. (G1PA)
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