Durante esta semana o Conselho Municipal de Transportes de Belém
levantou a proposta de aumento em 17% da tarifa de ônibus na capital
paraense e, nesta quinta-feira (19), o reajuste foi discutido em reunião
na CTBel (Companhia de Transportes de Belém).
A proposta não foi bem aceita e a CTBel apresentou uma contra proposta
de R$ 2,18. Alguns conselheiros ainda sugeriram o reajuste para R$ 2,20,
alegando, entre outras coisas, a facilidade do troco.
Depois de aproximadamente três horas de discussão, o conselho não entrou
em acordo sobre a nova tarifa de ônibus de Belém. Portanto, outra
reunião será realizada na próxima terça-feira (24), na qual o novo valor
da passagem deverá ser sugerido pelo conselho.
Segundo Everson Costa, representante do Dieese Pará (Departamento
Instersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) no conselho, o
valor proposto pela Setransbel não está em conformidade com o poder
aquisitivo da população paraense, visto que o cidadão gasta atualmente
cerca de 50% do seu salário com alimentação e 15% com transporte, além
do vestuário, saúde e outros custos. Se a proposta da Setransbel fosse
acatada, o impacto do reajuste no salário dos paraenses seria de
aproximadamente 18%. Nesse caso, o gasto mensal com transporte público
passaria de R$ 96,00 para R$ 112,32 para quem apanha duas conduções
diárias.
Após a definição da nova proposta tarifária pelo conselho, ela será
encaminhada à prefeitura, onde deverá ser homologada pelo prefeito
Duciomar Costa.
Veja, abaixo, o impacto que uma tarifa máxima (R$2,34) e a mínima (aplicada hoje) tem no bolso dos paraenses:
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