Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

CRM faz alerta ao governo

Está nas mãos do governador Simão Jatene (PSDB) o relatório do Conselho Regional de Medicina (CRM-PA) sobre as condições de atendimento da Santa Casa de Misericórdia, maior maternidade do Estado. O documento é fruto de uma visita, realizada de 9 às 13 horas do último sábado (28), feita por três conselheiros do CRM. Na ocasião, havia 75 pessoas internadas no hospital, que tem capacidade para 67. Dentre os pontos abordados no documento, há a possibilidade real de uma demissão em massa de médicos da instituição. Uma atitude motivada pela falta de condições de trabalho e que, para o vice-presidente do CRM-PA, Joaquim Ramos, poderá causar uma situação de caos no atendimento neonatal do Estado. O relatório foi protocolado anteontem no gabinete do governador, no Palácio dos Despachos.
 
A equipe que visitou a Santa Casa era composta pela presidente do CRM, Fátima Couceiro; o vice-presidente, Joaquim Ramos, e o secretário do conselho, Paulo Guzzo. "Fomos constatar todas essas denúncias que estão sendo publicadas na imprensa sobre a Santa Casa", explicou o vice-presidente. "Já tivemos outras reuniões com secretário de Saúde e direção da Santa Casa. Nada foi feito e por isso fomos ao governador. Nossa preocupação é com a população", disse.

Direcionado ao governador, o documento não foi disponibilizado à imprensa. Dentre os apontamentos, está a principal recomendação feita por entidades médicas no Pará: investimento na atenção básica. Segundo o vice-presidente do CRM, "as pessoas não são atendidas nos municípios do interior e aí vêm parar na porta da Santa Casa sobrecarregando o atendimento". "Sobra tudo para quem está trabalhando no hospital. Porém, se as portas da Santa Casa forem fechadas haverá um caos. Bem ou mal, ela presta atendimento", avaliou o médico Joaquim Ramos.

Um dos principais alertas do relatório é sobre a possibilidade de "uma situação insustentável", nas palavras do vice-presidente. De acordo com ele, o CRM tem informações concretas de que um grupo de médicos pensa em pedir demissão de uma só vez.

Para Ramos, "falta melhor diálogo entre a direção da Santa Casa e os funcionários em geral". Depois das últimas denúncias sobre as condições do hospital, diz o vice-presidente do CRM, alguns médicos sofreram represálias administrativas, sem especificar quais. Além dos investimentos em atenção básica, o conselho regional recomenda cobrança de outros hospitais conveniados à rede do Sistema Único de Saúde (SUS). "Nos finais de semana, por exemplo, esses hospitais podem dizer que estão lotados, mas a Santa Casa não pode fazer isso", disse Ramos. O CRM agora aguarda uma resposta formal do governador Jatene com uma proposta para inverter o quadro. (Amazônia)

Nenhum comentário:

Postar um comentário