Ontem, véspera do começo do julgamento do mensalão no STF, o senador pedetista Pedro Taques (foto)
usou a tribuna do Senado para descer a borduna em Dias Toffoli.
Taques usou um antigo poema alemão para falar em parábolas sobre a
decisão de Toffoli de julgar o mensalão.
Dizendo-se “estarrecido” com a determinação do ministro, Taques
lembrou a importância da “substituição da vontade do rei pela vontade
da lei” e da “desvinculação dos juízes em relação às forças políticas
dominantes”. Deixando a parábola e referindo-se diretamente a Toffoli,
Taques lembrou a “carreira pregressa” do ministro para dizer que “ele não reúne condições mínimas para julgar com isenção”. E Taques foi adiante: - Grande parte da carreira advocatícia do ministro Dias Toffoli foi
atrelada à sua atuação como advogado do PT, principal partido político
envolvido no escândalo. - De todos os ministros do STF, mesmo entre os indicados pelo
ex-presidente Lula, Toffoli é o que teve maior militância e proximidade
ideológica com o PT. - E ele teve uma especial relação com os líderes do chamado “núcleo político” do mensalão. - Sinceramente, chega a ser desumano, que o ministro Toffoli participe
desse julgamento. Isso compromete o seu psicológico, o seu emocional. (Fonte: Radar on-line - Lauro Jardim)
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