Por Francisco Sidou, jornalista.
A escolha do tatu-bola para mascote da Copa do Mundo de 2014 no Brasil , embora não sendo consenso nacional, acabou sendo aceita pela simpatia do personagem. Há controvérsias, contudo, quanto a simbologia do tatu-bola. Afinal, ele gosta muito de cavar buracos para se esconder. Há tempos que a seleção brasileira também esconde seu jogo, despencando no ranking da Fifa para a 12ª colocação, " como nunca dantes" na história gloriosa do futebol brasileiro. Mas até aí, tudo bem, afinal o tatu-bola é simpático e alegre, virtudes que combinam com a alma do povo brasileiro. Agora, o que não dá para "digerir" numa boa é essa votação imposta pela Fifa para escolha pelo voto popular do nome do mascote entre os "palavrões" Amijub, Fuleco e Zuzeco.
Os "homens de preto" da Fifa não costumam dar explicações sobre suas decisões. Foi assim na escolha das subsedes da Copa 2014, quando excluiram Belém por "razões técnicas", mas não se deram ao trabalho de especificar os critérios em que tais razões se sustentaram. Na sua presunção, eles julgam que não devem satisfações ao povo , pois , afinal, eles tem o poder até de exigir do governo alterações nas leis brasileiras para permitir a venda de bebidas alcoólicas nos estádios... Na sua concepção, aos torcedores deve caber o papel de comprar ingressos (caríssimos) sem tugir nem mugir. E torcer pela seleção brasileira, mesmo com o futebol medíocre que vem praticando. Na estrutura de poder burocrático exercido pelos "homens de preto" da Fifa não há muito espaço para a criatividade ou o debate de idéias e sugestões. Mas as redes sociais poderiam reagir e lançar manifestos contra esse verdadeiro atentado às tradições culturais do povo brasileiro. Por que não apelidar de "Brasilino" o simpático mascote da Copa 2014 no Brasil ? Amijub, Fuleco ou Zuzeco é a "vovozinha" do senhor Blatter, o poderoso chefão da Fifa.
Veta, Dilma !
Veta, Dilma !
Tem razão, Sidou,
ResponderExcluirMas se deixarem o povão analfabeto escolher, provavelmente teríamos o mascote com o nome de Joaquim Barbosa....