Em entrevista publicada na última edição da revista Veja, a ministra Eliana Calmon, ex-corregedora do CNJ, indagada se teve padrinhos para poder chegar ao Superior Tribunal de Justiça - STJ, respondeu:
"Lógico. Todo mundo busca apoio, só que ninguém diz. Eu tive como padrinhos os senadores Antonio Carlos Magalhães, Renam Calheiros, Jader Barbalho e Edison Lobão. Amigos me levaram até eles, e eles se tornaram meus padrinhos."
"Lógico. Todo mundo busca apoio, só que ninguém diz. Eu tive como padrinhos os senadores Antonio Carlos Magalhães, Renam Calheiros, Jader Barbalho e Edison Lobão. Amigos me levaram até eles, e eles se tornaram meus padrinhos."
Puxa! Tutti buona gente! Com tais padrinhos, a doutora posou de grande xerife do CNJ mas ela não passa de mais um sepulcro caiado como tantos por aí na vida pública (remmember Demóstenes Torres). O vício está na origem. Acho que faltou à senhora Eliana Calmon combater esse sistema espúrio de compadrio político para as indicações aos Tribunais Superiores. Contra isso, nunca se ouviu dela uma palavra sequer. Só admitir que foi apadrinhada pelo que há de mais podre no Senado não é vantagem. Então é assim: eu fui indicada por uma quadrilha e tudo bem, fica tudo por isso mesmo? Não, senhora!!! Não deve ser asim. Não pode ser asim!!
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