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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Justiça proíbe exibição no Brasil de filme que ofende Maomé

O Tribunal de Justiça de São Paulo proibiu ontem, 25, o site YouTube de exibir o trailer do filme 'Inocência dos Muçulmanos' que, ofensivo ao islamismo, tem causado protestos em diversos países. Horas antes, a presidente Dilma Rousseff condenou a islamofobia no discurso de abertura da 67.ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova York.
Filme ofensivo a Maomé causou protestos no mundo islâmico - Naseer Ahmed/Reuters
Filme ofensivo a Maomé causou protestos no mundo islâmico
A decisão foi tomada pelo juiz Gilson Delgado Miranda, da 25ª Vara Cível, segundo informações da assessoria de imprensa do TJ, e acata um pedido da União Nacional Islâmica contra a Google Brasil, responsável pela exibição de vídeos online.

O YouTube tem dez dias para tirar do ar o trailer no Brasil. A cada dia de descumprimento da medida, uma multa de RS 10 mil será cobrada da empresa, segundo o despacho do magistrado. Cabe recurso.

"O caso realmente envolve uma questão complexa e de difícil solução. Em verdade, traz um conflito claro em relação à liberdade de expressão e à necessidade proteção de indivíduos ou grupos humanos contra manifestações que possam induzir ou incitar a discriminação de preconceito de religião. Norma constitucional, no Brasil, consagra a liberdade de expressão por considerá-la um dos fundamentos essenciais de uma sociedade democrática (...). Cancelar o que é ilícito, no entanto, não ofende o valor relevante da liberdade de pensamento e de comunicação", declarou o juiz em sua decisão, argumentando que a medida não representa censura.

O advogado da União Nacional Islâmica, Adib Adbouni comemorou a decisão e disse que o filme viola a Constituição, pois, em sua interpretação, viola o direito de liberdade de religião. Para o advogado, o vídeo "ofende a coletividade islâmica".

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