Mas que coisa, hein?
O Remo, na quarta divisão - ou sem divisão, se quiserem - vive contando as suas migalhas. Isso, é lógico, quando há migalhas a contar, uma vez que funcionários do clube, coitados, estão há meses sem receber.
E o Paysandu, recentemente promovido à segunda divisão, mas também com salários atrasados, igualmente conta as suas migalhas, um pouco mais fartas, é verdade, que as do Remo.
Apostem, meus caros: Remo e Paysandu, com as administração amadorísticas que os comandam, poderiam, amanhã de manhã, ascender à primeira divisão do futebol brasileiros e encher seus cofres com dinheiro proveniente de tudo quanto é lado.
Pois ainda que essa hipótese - inimaginável, implausível, fictícia - se concretizasse, amanhã de manhã mesmo novas dívidas seriam contraídas, novas mazelas se acumulariam. E tudo ficaria como dantes.
Sim, muitos haverão de alegar que o Remo, nesta gestão, reduziu suas dívidas. Mas a questão essencial é que o clube, financeiramente, está quebrado.
Remo e Paysandu não poderão continuar nessa de administrarem o amanhã, o daqui a pouco.
Não poderão continuar nessa de tornarem os tais jurídicos como a instância mais relevante, encarregada de desmontar as bombas dos leilões, que volta e meia põem na marca do pênalti seus patrimônios.
Por isso, meu caros, o Espaço Aberto continua com a mesma convicção de cinco anos atrás: o Poder Público não deve, nem por hipótese, ajudar Remo e Paysandu.
Principalmente num Estado como o Pará, que tem a saúde pública estiolada, deteriorada, destruída e arruinada na própria capital, o dinheiro público deve ser investido em setores que se ressentem enormemente da presença do Estado.
Portanto, essa ideia que está voltando por aí, de fazer com que Remo e Paysandu sejam beneficiados por leis que poderiam torná-los imunes a expropriações, por exemplo, precisa ser muito bem avaliada, precisa ser muito bem sopesada.
Porque se Remo e Paysandu, que vêm sendo destruídos progressivamente por administrações relapsas, merecem exceções legais, por que não outros clubes do Pará?
Por que não São Francisco, São Raimundo, Independente, Águia e quejandos?
Por que não também eles?
O Remo, na quarta divisão - ou sem divisão, se quiserem - vive contando as suas migalhas. Isso, é lógico, quando há migalhas a contar, uma vez que funcionários do clube, coitados, estão há meses sem receber.
E o Paysandu, recentemente promovido à segunda divisão, mas também com salários atrasados, igualmente conta as suas migalhas, um pouco mais fartas, é verdade, que as do Remo.
Apostem, meus caros: Remo e Paysandu, com as administração amadorísticas que os comandam, poderiam, amanhã de manhã, ascender à primeira divisão do futebol brasileiros e encher seus cofres com dinheiro proveniente de tudo quanto é lado.
Pois ainda que essa hipótese - inimaginável, implausível, fictícia - se concretizasse, amanhã de manhã mesmo novas dívidas seriam contraídas, novas mazelas se acumulariam. E tudo ficaria como dantes.
Sim, muitos haverão de alegar que o Remo, nesta gestão, reduziu suas dívidas. Mas a questão essencial é que o clube, financeiramente, está quebrado.
Remo e Paysandu não poderão continuar nessa de administrarem o amanhã, o daqui a pouco.
Não poderão continuar nessa de tornarem os tais jurídicos como a instância mais relevante, encarregada de desmontar as bombas dos leilões, que volta e meia põem na marca do pênalti seus patrimônios.
Por isso, meu caros, o Espaço Aberto continua com a mesma convicção de cinco anos atrás: o Poder Público não deve, nem por hipótese, ajudar Remo e Paysandu.
Principalmente num Estado como o Pará, que tem a saúde pública estiolada, deteriorada, destruída e arruinada na própria capital, o dinheiro público deve ser investido em setores que se ressentem enormemente da presença do Estado.
Portanto, essa ideia que está voltando por aí, de fazer com que Remo e Paysandu sejam beneficiados por leis que poderiam torná-los imunes a expropriações, por exemplo, precisa ser muito bem avaliada, precisa ser muito bem sopesada.
Porque se Remo e Paysandu, que vêm sendo destruídos progressivamente por administrações relapsas, merecem exceções legais, por que não outros clubes do Pará?
Por que não São Francisco, São Raimundo, Independente, Águia e quejandos?
Por que não também eles?
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