Uma menina
recém-nascida foi encontrada morta dentro da bolsa da mãe, quando esta
foi socorrida durante a madrugada de ontem (27) na Unidade de Saúde
Hospitalar de Santa Bárbara. Bianca dos Santos Costa, 32, foi
socorrida em casa pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)
por volta das 4h apresentando um forte sangramento e em estado de
desorientação. Sua bolsa foi levada para a unidade sem que sua
acompanhante notasse o o corpo de um recém-nascido em seu interior.
O médico que atendeu Bianca conseguiu perceber quando a examinou que o sangramento era resultado de um possível aborto. Diante da gravidade, foi solicitada a transferência da moça para o Hospital Anita Gerosa, em Ananindeua.
No momento de fazer a ficha da paciente para a transferência, a amiga que acompanhava Bianca, ao procurar documentos na bolsa levou um susto. “Ela só viu um monte de roupa suja. Ela quase desmaia, gritou que tinha um bebê na bolsa. E quando fomos ver, ele estava lá, morto e ainda com o cordão umbilical”, conta a enfermeira que ajudou no atendimento. Segundo a diretora da Unidade de Saúde, desse momento em diante, nenhuma delas mexeu mais na bolsa e Bianca foi transferida às pressas.
O namorado da moça, que também a acompanhava, disse, segundo a enfermeira, que nunca soube da gravidez e que Bianca lhe dizia ser operada para não ter mais filhos. A polícia e o Instituto Médico Legal (IML) foram chamados e a perícia deve constatar o que ocorreu durante o parto. Internada no Hospital Anita Gerosa, Bianca afirmou à polícia ter tido um parto normal em casa e sozinha. Ela contou que a menina nasceu morta, com o cordão umbilical enrolado no pescoço.
O médico e enfermeiras que a atenderam em Santa Bárbara acreditam que o bebê já tinha o tempo de gestação completo. E afirmam que a mulher pode ter entrado em estado puerperal – o período pós-parto até a volta do organismo da mãe ao estado normal, quando a mãe pode apresentar depressão e não aceitar a criança. Às vezes, em crise, ela pode até matar o bebê, caracterizando assim o crime de infanticídio.
Diante da fatalidade, a mulher disse ao investigador Sérgio Galvão ter tido uma crise e que não lembrava mais nada desde o parto. O caso, por enquanto, será investigado pela Delegacia de Santa Barbara. Só as investigações poderão caracterizar se houve infanticídio, aborto ou homicídio. “Nós vamos ter que aguardar o resultado da perícia do IML e ela será ouvida quando sair do hospital. Se for confirmado ter sido provocado um aborto, ou que ela permitiu a terceiros que fizessem, ela pode ser presa”, afirmou o delegado Heitor Pinto, responsável pelo caso. (DOL)
O médico que atendeu Bianca conseguiu perceber quando a examinou que o sangramento era resultado de um possível aborto. Diante da gravidade, foi solicitada a transferência da moça para o Hospital Anita Gerosa, em Ananindeua.
No momento de fazer a ficha da paciente para a transferência, a amiga que acompanhava Bianca, ao procurar documentos na bolsa levou um susto. “Ela só viu um monte de roupa suja. Ela quase desmaia, gritou que tinha um bebê na bolsa. E quando fomos ver, ele estava lá, morto e ainda com o cordão umbilical”, conta a enfermeira que ajudou no atendimento. Segundo a diretora da Unidade de Saúde, desse momento em diante, nenhuma delas mexeu mais na bolsa e Bianca foi transferida às pressas.
O namorado da moça, que também a acompanhava, disse, segundo a enfermeira, que nunca soube da gravidez e que Bianca lhe dizia ser operada para não ter mais filhos. A polícia e o Instituto Médico Legal (IML) foram chamados e a perícia deve constatar o que ocorreu durante o parto. Internada no Hospital Anita Gerosa, Bianca afirmou à polícia ter tido um parto normal em casa e sozinha. Ela contou que a menina nasceu morta, com o cordão umbilical enrolado no pescoço.
O médico e enfermeiras que a atenderam em Santa Bárbara acreditam que o bebê já tinha o tempo de gestação completo. E afirmam que a mulher pode ter entrado em estado puerperal – o período pós-parto até a volta do organismo da mãe ao estado normal, quando a mãe pode apresentar depressão e não aceitar a criança. Às vezes, em crise, ela pode até matar o bebê, caracterizando assim o crime de infanticídio.
Diante da fatalidade, a mulher disse ao investigador Sérgio Galvão ter tido uma crise e que não lembrava mais nada desde o parto. O caso, por enquanto, será investigado pela Delegacia de Santa Barbara. Só as investigações poderão caracterizar se houve infanticídio, aborto ou homicídio. “Nós vamos ter que aguardar o resultado da perícia do IML e ela será ouvida quando sair do hospital. Se for confirmado ter sido provocado um aborto, ou que ela permitiu a terceiros que fizessem, ela pode ser presa”, afirmou o delegado Heitor Pinto, responsável pelo caso. (DOL)
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