O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gosta muito de falar. Acostumado aos palanques e microfones, ele costuma dar opinião sobre os temas mais diversos, além da política – como futebol, por exemplo. Nos tempos de Palácio do Planalto, também era comum responder aos repórteres que o cercavam em eventos, com raras exceções em tempos de crise política.
Há exatos dois meses, entretanto, Lula tem evitado contato direto com a imprensa. Nesse período, duas notícias mexeram com o humor e acuaram Lula. A primeira delas ocorreu no dia 23 de novembro do ano passado, com a revelação de que Rosemary Noronha, sua mulher de confiança, estava envolvida no esquema de fraudes e desvios desmontado pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro.
Em seguida, 20 dias depois, Lula teve seu nome mais uma vez arrastado para o noticiário: o jornal O Estado de S. Paulo revelou o teor do depoimento de Marcos Valério, o operador do mensalão, ao Ministério Público. Segundo o publicitário, o dinheiro do esquema criminoso foi usado para pagar despesas pessoais do ex-presidente.
Desde que os casos vieram à tona, o ex-presidente não concedeu nenhuma entrevista para tratar dos temas, apesar de manter intensa agenda de palestras, premiações, reuniões com aliados políticos e até jogos de futebol – ele estava na tribuna da partida entre São Bernardo e Santos, pelo Campeonato Paulista, no último final de semana. A exceção foi a entrevista (“chapa branca”) à TV dos Trabalhadores,controlada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Além dos eventos montados para manter a imprensa longe do ex-presidente, Lula tem embarcado em uma série de viagens para receber homenagens. Numa dessas viagens, à Alemanha, jornalistas conseguiram furar o cerco dos assessores e questionaram o ex-presidente sobre os escândalos. ”Não, não fiquei surpreso”, disse Lula, no dia 7 de dezembro, ao ser questionado sobre a operação da Polícia Federal. E foi só. Quatro dias depois, em Paris, ele foi novamente questionado por jornalistas, dessa vez sobre as declarações de Marcos Valério. “Não posso acreditar em mentiras, não posso responder mentiras”. E novamente foi só.
No próximo dia 29, Lula visitará o colega Raúl Castro em Cuba, lugar bastante propício para manter o silêncio. (Fonte: veja.abril.com.br)
Há exatos dois meses, entretanto, Lula tem evitado contato direto com a imprensa. Nesse período, duas notícias mexeram com o humor e acuaram Lula. A primeira delas ocorreu no dia 23 de novembro do ano passado, com a revelação de que Rosemary Noronha, sua mulher de confiança, estava envolvida no esquema de fraudes e desvios desmontado pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro.
Em seguida, 20 dias depois, Lula teve seu nome mais uma vez arrastado para o noticiário: o jornal O Estado de S. Paulo revelou o teor do depoimento de Marcos Valério, o operador do mensalão, ao Ministério Público. Segundo o publicitário, o dinheiro do esquema criminoso foi usado para pagar despesas pessoais do ex-presidente.
Desde que os casos vieram à tona, o ex-presidente não concedeu nenhuma entrevista para tratar dos temas, apesar de manter intensa agenda de palestras, premiações, reuniões com aliados políticos e até jogos de futebol – ele estava na tribuna da partida entre São Bernardo e Santos, pelo Campeonato Paulista, no último final de semana. A exceção foi a entrevista (“chapa branca”) à TV dos Trabalhadores,controlada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Além dos eventos montados para manter a imprensa longe do ex-presidente, Lula tem embarcado em uma série de viagens para receber homenagens. Numa dessas viagens, à Alemanha, jornalistas conseguiram furar o cerco dos assessores e questionaram o ex-presidente sobre os escândalos. ”Não, não fiquei surpreso”, disse Lula, no dia 7 de dezembro, ao ser questionado sobre a operação da Polícia Federal. E foi só. Quatro dias depois, em Paris, ele foi novamente questionado por jornalistas, dessa vez sobre as declarações de Marcos Valério. “Não posso acreditar em mentiras, não posso responder mentiras”. E novamente foi só.
No próximo dia 29, Lula visitará o colega Raúl Castro em Cuba, lugar bastante propício para manter o silêncio. (Fonte: veja.abril.com.br)
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