Na reunião pública sobre o projeto BRT Belém, ontem no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, o prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) anunciou que até junho espera construir os dois elevados no Entroncamento e romper o contrato de execução das obras firmado na gestão anterior com a empresa Andrade Gutierrez, na ordem de R$ 400 milhões, com serviços de São Brás até Icoaraci, abrindo, nesse mesmo período, novo processo licitatório objetivando a conclusão dos serviços até 2016.
Prefeito Zenaldo anuncia ações para concluir BRT
Zenaldo Coutinho afirmou que as obras do BRT Belém, suspensas desde dezembro, têm previsão de ser retomadas em março e até junho serão concluídos serviços no Complexo do Entroncamento, como primeira parte do projeto. A Andrade Gutierrez não quis se manifestar, ontem, sobre a afirmação do prefeito, mas poderá fazê-lo em breve. A Prefeitura deve R$ 56 milhões à empresa. A nova licitação para o projeto envolverá obras na avenida Almirante Barroso e rodovia Augusto Montenegro até Icoaraci e de São Brás até o Ver-o-Peso. "Estamos levantando as obras executadas na gestão anterior e com relação a esse débito temos o apoio do governo estadual para o pagamento", observou o prefeito. A Prefeitura vai substituir as muretas de concreto na pista da avenida Almirante Barroso possivelmente por telas isolantes das obras no eixo central, bem como as estações deixarão de ser cilindricas para ganhar estética regional. As muretas deverão ser aproveitadas na rua Yamada, no Benguí, que vai entrar em obras pelo governo estadual, e na avenida João Paulo II. No evento de ontem, o coordenador do Programa Ação Metrópole do Governo do Estado, César Meira, ratificou a integração do BRT-Belém com o BRT Metropolitano, reunindo R$ 1 bilhão de investimentos, inclusive, recursos da Jica (Japão). Ao lado do cônsul geral adjunto do Japão no Pará, Rei Oiwa, e do superintendente regional da Caixa, Evandro Lima, destacou as vias alternativas ao BRT Metropolitano (de Marituba ao Centro de Belém): João Paulo II e Independência.
Auditório do Hangar ficou lotado
São três as dificuldades enfrentadas pela Prefeitura para encaminhar as obras do BRT Belém, segundo o prefeito: ações judiciais do Ministério Público Federal e do Estado questionando desde o processo licitatório do projeto, em trâmite nas duas esferas; necessidade de adequação às exigências do Ministério das Cidades, o que já é providenciado pela Amub, como disse a superintendente Maísa Tobias; pagamento da dívida com a empresa contratada. A PMB negocia a continuação das obras com financiamento de recursos públicos com a Superintendência da Caixa Econômica Federal e Ministério das Cidades, com a parceria do Governo do Estado, e em breve será firmado um Termo de Ajustamento de Conduta entre as partes para conclusão da primeira fase do projeto (Entroncamento) até junho. (Fontes: Jornal Amazônia e Portal ORM)
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