O governador do Pará, Simão Jatene, 63 anos, foi submetido ontem a procedimento cirúrgico no Hospital do Coração, em São Paulo. Após uma consulta realizada na véspera, o cardiologista Marcos Barros recomendou a realização imediata de um cateterismo. Esse exame - que consiste na introdução de uma microcâmera, normalmente a partir de uma incisão na virilha, percorrendo a veia femural e a aorta até as artérias coronárias - constatou a obstrução parcial de uma artéria por uma placa de gordura e, por isso, no mesmo procedimento foi colocado um stent, pequeno dispositivo de uso interno e permanente que expande a veia, possibilitando o fluxo sanguíneo normal.
Em nota, a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) informou que o governador passa bem. Ele está consciente e segue internado, devendo receber alta até o final de semana. Jatene tem problemas cardíacos pelo menos desde 1999, quando colocou os dois primeiros stents. O terceiro stent foi colocado em 2009 e, ontem, ele recebeu o quarto. De acordo com a Secom, o governador vinha sofrendo picos de pressão alta recorrentes. Agravado por forte emoção, ele deixou de comparecer ao enterro do ex-governador Almir Gabriel, na última quinta-feira, como estava planejado, atendendo a recomendação médica. Jatene entrou de férias na última segunda, quando viajou a São Paulo na companhia da secretária adjunta da Saúde, Heloíza Guimarães, que também é sua cardiologista particular, para fazer um check-up no Hospital do Coração.
O procedimento durou duas horas, sendo realizado entre às 13h30 e às 15h30, sob o comando do cardiologista José Eduardo Souza. A inclusão do stent foi decida pelo cardiologista, por ser considerado um "procedimento menos agressivo que uma cirurgia convencional", conforme destaca a nota da Secom. Não foi informado quando Jatene deverá reassumir as funções no governo do Estado.
Explicações - O cardiologista clínico Antônio Luiz Bezerra explicou ontem que o cateterismo e a colocação do stent são recomendados para casos em que a obstrução da artéria coronária é de pelo menos 70%. "O cateterismo verifica o grau de obstrução do vaso sanguíneo e, a partir dele, se decide qual o tratamento a ser adotado, se clínico, com o uso de medicamentos e mudança de estilo de vida, ou, em casos de lesões moderadas a importantes, uma angioplastia com a colocação do stent ou mesmo uma cirurgia cardíaca", detalhou.
Segundo Bezerra, o stent se assemelha a uma prótese metálica semelhante a uma pequena mola, do tamanho da mola de uma caneta, que é introduzida de forma contrita, mas dentro do organismo é acionada para que se expanda, esmagando a placa de gordura que obstrui a artéria e esticando o vaso possibilitando a passagem do sangue. (Jornal Amazônia)
Em nota, a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) informou que o governador passa bem. Ele está consciente e segue internado, devendo receber alta até o final de semana. Jatene tem problemas cardíacos pelo menos desde 1999, quando colocou os dois primeiros stents. O terceiro stent foi colocado em 2009 e, ontem, ele recebeu o quarto. De acordo com a Secom, o governador vinha sofrendo picos de pressão alta recorrentes. Agravado por forte emoção, ele deixou de comparecer ao enterro do ex-governador Almir Gabriel, na última quinta-feira, como estava planejado, atendendo a recomendação médica. Jatene entrou de férias na última segunda, quando viajou a São Paulo na companhia da secretária adjunta da Saúde, Heloíza Guimarães, que também é sua cardiologista particular, para fazer um check-up no Hospital do Coração.
O procedimento durou duas horas, sendo realizado entre às 13h30 e às 15h30, sob o comando do cardiologista José Eduardo Souza. A inclusão do stent foi decida pelo cardiologista, por ser considerado um "procedimento menos agressivo que uma cirurgia convencional", conforme destaca a nota da Secom. Não foi informado quando Jatene deverá reassumir as funções no governo do Estado.
Explicações - O cardiologista clínico Antônio Luiz Bezerra explicou ontem que o cateterismo e a colocação do stent são recomendados para casos em que a obstrução da artéria coronária é de pelo menos 70%. "O cateterismo verifica o grau de obstrução do vaso sanguíneo e, a partir dele, se decide qual o tratamento a ser adotado, se clínico, com o uso de medicamentos e mudança de estilo de vida, ou, em casos de lesões moderadas a importantes, uma angioplastia com a colocação do stent ou mesmo uma cirurgia cardíaca", detalhou.
Segundo Bezerra, o stent se assemelha a uma prótese metálica semelhante a uma pequena mola, do tamanho da mola de uma caneta, que é introduzida de forma contrita, mas dentro do organismo é acionada para que se expanda, esmagando a placa de gordura que obstrui a artéria e esticando o vaso possibilitando a passagem do sangue. (Jornal Amazônia)
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