O novo presidente da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco da Amazônia - CASF, postou no site da entidade, a seguinte mensagem:
Prezado Associado da CASF,
Ao tempo em que o saúdo, dou-lhe ciência de que, em
razão do pedido de renúncia, apresentado pelo Presidente Francisco José de
Menezes Erse, ao Conselho de
Administração da CASF, por motivo de doença, esse mesmo Conselho, com base no
artigo 42 do Estatuto, me elegeu para concluir o mandato desta atual Diretoria,
como seu novo Presidente, a partir de 28.01.2013.
Embora isto muito me honre como representante junto ao
corpo social da CASF, reconheço que a missão contempla desafios enormes a
superar.
Meu desconforto pode se revelar em um breve exemplo,
aquele que se refere à inadimplência nos
planos, isto é, o não pagamento de obrigações financeiras estatutárias, por
vários associados, a despeito de todo o empenho desta Diretoria nas cobranças
(até judiciais) e negociações de valores que já incomodam nosso patrimônio
social.
Como entender, meu caro, a situação desse associado,
único responsável por seus atos, se negar a pagar o seu plano, embora insista em
receber o benefício que ele contempla? Afinal
este é ou não um Plano de Auto Ajuda?
Peço-lhe desculpa por trazer à luz esse desconforto,
mas é para mostrar-lhe o grau de nosso embaraço, sobretudo por tratar-se da
vida do cidadão e/ou de seu dependente, por vezes fragilizada, mas que deve ser
valorizada e respeitada sem distinção.
Agradeço por sua compreensão, me colocando ao dispor,
na expectativa de poder contar com sua ajuda.
Fraternalmente, Antônio Walmir FIOCK
da Silva
Presidente
A respeito da mensagem do Fiock, o jornalista Francisco Sidou, funcionário aposentado do BASA, fez este comentário:
"Caros colegas,
Creio que faltou alguma coisa na mensagem do novo presidente da CASF. Falar, por exemplo, de medidas de contenção de despesas administrativas , que são crescentes ano após ano, com consultorias e assessorias especiais perfeitamente dispensáveis, além da necessidade de reduzir os "milionários " honorários do presidente e diretores da CASF e do presidente e diretores da Coramazon. "Milionários" para a realidade de achatamento salarial dos asociados da CASF, em sua grande maioria trabalhadores e aposentados do Banco da Amazônia. Argumentam os defensores desses altos salários com a falácia de que são compatíveis com o mercado de saúde complementar. Ocorre que uma empresa do mercado aberto, como a Unimed, por exemplo, tem mais de 200 mil associados e uma base contributiva crescente. Por isso, têm condições de pagar salários de até R$-30 mil reais para seus executivos.
O que a CASF precisa é reduzir suas despesas e aumentar sua base contributiva para buscar sua sobrevivência no mercado, onde são crescentes também as despesas médicas, em decorrência, sobretudo, de uma verdadeira indústria paralela de exames cada vez mais sofisticados e mais caros.
Culpar os associados pela inadimplência crescente talvez não seja o melhor caminho em busca de soluções. Já ocorreu aos dirigentes da CASF que muitos aposentados e pensionistas estão deixando de pagar suas mensalidades do Plano de Saúde simplesmente por não terem mais condições de acompanhar seus reajustes anuais, em média de 15%, quase o dobro ou mais dos reajustes de seus benefícios e pensões ?
Precisamos buscar saídas e alternativas e não apenas culpados. Por exemplo: por que não se tentar atrair os jovens empregados do Banco da Amazônia, cerca de dois mil que estão em outros Planos de Saúde, apenas porque lá eles não pagam co-participação nem taxa extra ? Trata-se de uma faixa diferenciada, pois geram poucas despesas com procedimentos médicos e que justamente por isso também devem merecer um tratamento diferenciado, quem sabe um plano júnior, ou coisa semelhante, sem taxa de co-participação. Quando trabalhei na CASF, como Assessor de Comunicação, cheguei até a elaborar um Kit Casf , com informações sobre a empresa e um apelo aos jovens para que aderissem ao nosso Plano de Saúde, "porque aqui nos sentimos em casa, como em família, com tratamento personalizado, enquanto que em outros planos de mercado seremos apenas mais um número"...
Nossa proposta foi simplesmente descartada pela diretoria de então, que preferia a acomodação e a rotina administrativa. Por dar muitas ideias e sugestões de melhoria, acabei sendo demitido sumariamente....
Com tantas assessorias especiais e consultorias especializadas, a CASF já deveria ter implementado essa política de atração dos jovens trabalhadores do Banco da Amazônia para ampliar sua base contributiva, trazendo para a CASF o seguro-saúde pago pelo Basa, que está indo para outros planos do mercado aberto. Do contrário, com os mais antigos abandonando o Plano de Saúde - por falta de condições de pagar suas crescentes contribuições - e os novos buscando planos de mercado, a tendência é o crescimento das despesas, das mensalidades e também do déficit.
O novo presidente se dispõe ao diálogo, tanto que compareceu a um seminário realizado sábado último na AEBA, onde os temas mais debatidos foram justamente CASF e CAPAF. Na ocasião, ele se dispôs a reunir com as entidades e lideranças para juntos encontrarmos uma saída pela sobrevivência da CASF. E prometeu começar pela redução dos "milionários" honorários das diretorias da CASF e da Coramazon. Seria um bom começo. Precisamos que o mote "A CASF é nossa" não seja apenas um slogan fantasioso e vazio como o do "O Petróleo é nosso" , enquanto continuamos pagando a gasolina mais cara do mundo..."
Creio que faltou alguma coisa na mensagem do novo presidente da CASF. Falar, por exemplo, de medidas de contenção de despesas administrativas , que são crescentes ano após ano, com consultorias e assessorias especiais perfeitamente dispensáveis, além da necessidade de reduzir os "milionários " honorários do presidente e diretores da CASF e do presidente e diretores da Coramazon. "Milionários" para a realidade de achatamento salarial dos asociados da CASF, em sua grande maioria trabalhadores e aposentados do Banco da Amazônia. Argumentam os defensores desses altos salários com a falácia de que são compatíveis com o mercado de saúde complementar. Ocorre que uma empresa do mercado aberto, como a Unimed, por exemplo, tem mais de 200 mil associados e uma base contributiva crescente. Por isso, têm condições de pagar salários de até R$-30 mil reais para seus executivos.
O que a CASF precisa é reduzir suas despesas e aumentar sua base contributiva para buscar sua sobrevivência no mercado, onde são crescentes também as despesas médicas, em decorrência, sobretudo, de uma verdadeira indústria paralela de exames cada vez mais sofisticados e mais caros.
Culpar os associados pela inadimplência crescente talvez não seja o melhor caminho em busca de soluções. Já ocorreu aos dirigentes da CASF que muitos aposentados e pensionistas estão deixando de pagar suas mensalidades do Plano de Saúde simplesmente por não terem mais condições de acompanhar seus reajustes anuais, em média de 15%, quase o dobro ou mais dos reajustes de seus benefícios e pensões ?
Precisamos buscar saídas e alternativas e não apenas culpados. Por exemplo: por que não se tentar atrair os jovens empregados do Banco da Amazônia, cerca de dois mil que estão em outros Planos de Saúde, apenas porque lá eles não pagam co-participação nem taxa extra ? Trata-se de uma faixa diferenciada, pois geram poucas despesas com procedimentos médicos e que justamente por isso também devem merecer um tratamento diferenciado, quem sabe um plano júnior, ou coisa semelhante, sem taxa de co-participação. Quando trabalhei na CASF, como Assessor de Comunicação, cheguei até a elaborar um Kit Casf , com informações sobre a empresa e um apelo aos jovens para que aderissem ao nosso Plano de Saúde, "porque aqui nos sentimos em casa, como em família, com tratamento personalizado, enquanto que em outros planos de mercado seremos apenas mais um número"...
Nossa proposta foi simplesmente descartada pela diretoria de então, que preferia a acomodação e a rotina administrativa. Por dar muitas ideias e sugestões de melhoria, acabei sendo demitido sumariamente....
Com tantas assessorias especiais e consultorias especializadas, a CASF já deveria ter implementado essa política de atração dos jovens trabalhadores do Banco da Amazônia para ampliar sua base contributiva, trazendo para a CASF o seguro-saúde pago pelo Basa, que está indo para outros planos do mercado aberto. Do contrário, com os mais antigos abandonando o Plano de Saúde - por falta de condições de pagar suas crescentes contribuições - e os novos buscando planos de mercado, a tendência é o crescimento das despesas, das mensalidades e também do déficit.
O novo presidente se dispõe ao diálogo, tanto que compareceu a um seminário realizado sábado último na AEBA, onde os temas mais debatidos foram justamente CASF e CAPAF. Na ocasião, ele se dispôs a reunir com as entidades e lideranças para juntos encontrarmos uma saída pela sobrevivência da CASF. E prometeu começar pela redução dos "milionários" honorários das diretorias da CASF e da Coramazon. Seria um bom começo. Precisamos que o mote "A CASF é nossa" não seja apenas um slogan fantasioso e vazio como o do "O Petróleo é nosso" , enquanto continuamos pagando a gasolina mais cara do mundo..."
Fiock não foi feliz no seu primeiro pronunciamento depois que assumiu a presidência da CASF.
ResponderExcluirO jormalista Francisco Sidou tem toda a razão em tudo o que diz. A ele,que concorreu à diretoria da CASF, na eleição de 2010, prometendo acabar com as có-participações fica a pergunta: O seu grupo concorrerá à próxima eleição de 2014? Se positivo, ainda será possível pensar na eliminação das có-participações? E o seu projeto para os mais novos, continuaria valendo?
Olha, seu" anônimo, não tenho por hábito responder a quem não sei de quem se trata.Mas, vamos lá, faço-lhe uma exceção, pela maneira educada com que formula sua questão. Não sou candidato a nada, "seu" anônimo. A vida é dinâmica. Sócrates (o grego) dizia que "a água do rio onde te banhas agora já não é a mesma de quando entraste há pouco"...O cenário de 2010 já não é o mesmo. É pior, no caso da CASF, que precisa urgentemente de uma reforma em seu modelo de gestão, ainda "contaminada" pelo vírus do patrimonialismo lá plantado por um longo período de "lambanças" .Quando me refitro a novo modelo de gestão, não defendo nomes sim um ´projeto de mudança de fato e não apenas "cosméticas". Todos queremos a sobrevivência da CASF. E esse deve ser o nosso propósito maior, independente de questões menores. Acredito na capacidade de diálogo do Fiock. Estamos prontos a colaborar com ele, desde que se liberte de certas influências patrimonialistas.
ResponderExcluirQue o jornalista e acadêmico Francisco Sidou não conhece patavina sobre planos de previdência complementar e planos de saúde, isso já se sabia.
ResponderExcluirA novidade agora é seu total desconhecimento sobre filosofia.
Foi HERÁCLITO (considerado o Pai da Dialética) – e não SÓCRATES (o grego) – que disse que não se pode percorrer duas vezes o mesmo rio.
Para Heráclito, tudo flui (panta rei). Tudo é considerado como um grande fluxo perene no qual nada permanece a mesma coisa, pois tudo se transforma e está em contínua mutação.
Só o que não muda é a inesgotável capacidade do Sidou de confundir alhos com bugalhos, kakakakakaka!!!
Eu sou o ANÕNIMO III nessa "cadeia hereditária" KKKKK !!!
ResponderExcluirPor um acaso, voltei a esta seção do blog do amigo Ercio (que diariamente acesso) e deparei com essa pérola de discussões estéreis.
Ora bolas, se SÓCRATES ou HERÁCLITO quem disse isso ou aquilo, pouco importa para a matéria em debate, mesmo que um e outro tenham tido seus “assentos” nas cadeiras da sabedoria universal.
Na briga entre o Sidou e o segundo anônimo, sou mais o Sidou que, como jornalista, é um cara muito bem informado. Quanto ao outro, se é quem eu penso, talvez porque se dedicou à filosofia, filosofando ficou enquanto deveria ter contribuído na para a estabilidade da CAPAF, ele que ocupou importante “assento” na direção da caixa de previdência.
Dizer que o jornalista não entende nem de previdência complementar nem de plano de saúde parece ser ressentimentos de ordem meramente pessoal. Que tal pedirem um lugarzinho nos ringues da canal Combate, da SKY? Kkkkkkkkkkkkk!!!!!!!
Caro anônimo III,
ResponderExcluirObrigado pela solidariedade. Deixei de responder ao "filósofo capafeano", por ter identificado em seu comentário um ranço de fel. Certamente ele "mora na filosofia", mas deixou muito a desejar como gestor da Capaf, embora sendo "entendido" em previdência complementar, como se jacta de ser. Que ele saiba aproveitar bem os seus momentos de ostracismo lendo filosofia e praticando yoga, para limpar de seu coração os resquícios de sentimentos pequenos como ódio e rancor. Tais sentimentos envenenam o sangue e obliteram a mente, afetando a saúde física e mental. Que ele possa se converter é o que de coração lhe desejo.
Eu sou o ANÕNIMO III
ResponderExcluirÀs pressas, volto ao conflito protagonizado entre o Sidou e o Sales por conta da sapiência dos grandes filósofos da humanidade, tudo porque, na noite passada, eu não consegui dormir, preocupado com a reputação de um de outro dos contendores, diante dos seus públicos alvo.
Hoje, ainda muito cedinho, quando o galo da madrugado soltava o seu primeiro co-co-ro-có e o caminhaão do lixo encerrava a coleta dos detritos que enfeitam a nossa cidade, entrei em campo. E bem que poderia ir direto ao assunto, via Internet, mas preferi compulsar a obra de um terceiro filósofo, o laureado Cafussino de Krobiland, que mesmo tendo vivido em tempos mais recentes, ensaiou algumas interessantes críticas às convicções filosóficas de muitos dos seus confrades mais antigos. Só então descobri que nem o Sidou, nem o Sales tem razão nessa perlenga. Mesmo que Sócrates tenha dito que "a água do rio onde te banhas agora já não é a mesma de quando entraste há pouco" e que Heráclito tenha dito que "não se pode percorrer duas vezes o mesmo rio" (coisas parecidas porém distintas), os dois notáveis pensadores, sentados em uma mesa do concorrido Barlososof, um famoso ponto de encontro noturno dos eminentes voltos de então (localizado na cidade de Carcovolândia), enquanto curtiam uma saborosa Cerpinha, e apreciavam o vai-e-vem das cabrochas do lugar, já por volta das 4:20 da madruga, firmaram um pacto e se assumiram como parceiros na autoria das duas afirmações que hoje se constituem ponto de discórdia entre a Sidou e o Sales.
Ufa! ... Depois dessa penosa empreitada em busca da verdade, espero contribuir para que os contendores possam fumar o cachimbo da paz, quem sabe, também sentados numa aprazível mesa de bar. Que tal no Barbanegra, ali na Wandenkolk com a João Balby? E se assim acertarem, porque não chamar as lentes de O MOCORONGO para documentar o magno encontro?
PIFANIA
ResponderExcluirEureka, Eureka ! Enfim, descoberta a pólvora !
Todos os males do BASA, CAPAF e CASF saíram das mãos dos tecnocratas. O anônimo pôs fim o mistério.
Enquanto mamavam no bezerro de ouro, discutindo assuntos periféricos, os problemas centrais ficavam à deriva. Muita discussão acadêmcia e pouca ou nenhuma prática.
Os tecnocratas subservientes viram nascer, crescer e explodir o Plano BD da CAPAF. Testemunharam a estagnação do Banco da Amazonia e acompanharam os graves problemas da CASF.
Nada fizeram para socorrer as vítimas.
Vejo, com tristeza, que o Clube Acadêmico do Bolinha continua o mesmo. Não é permitido o ingresso de pessoas estranhas ao grupo, principalmente trazendo idéias inovadoras.
O Sidou expõe as mazelas da CASF e o anônimo quer discutir o sexo dos anjos, quem nasceu primeiro se o ovo ou a galinha etc.
Filosofia não enche barriga de ninguem.
Por isso, estou com o Sidou.
Ué!Como pode o Sócrates e o Herácliter tere curtido uma cerpinha numa mesa de bar, se eles viveram em épocas diferentes. O Heráclito, por vola de 550 a 480 A.C e o Sócrates, entre 470 e 399 A.C?
ResponderExcluirO Anônimo III está de gozação.
Só faltou dizer que na mesa ao lado, estavam o Noel e o Pixinguinha fazendo a música ambiente no tradicional Barlsosof, o Golias contando piadas e a Nair Belo morrendo de rir, enquanto aguardava a Hebe.
Com a palavra, o Sales e e Sidou, para decifrar o mistério.
Rá rá rá rá´ráaaaaaa!
Se tem o ANÔNIMO III, eu sou o ANÔNIMO IV.
ResponderExcluirE tem troxa que pensa que é anônimo, na globosfera. Caem na converso do "prove que você não é um robô". Bobinhos!
NESSA BRIGA DO SIDOU E SEUS PUCHAS X OUTROS, TODOS ESTÃO ERRADOS, SÃO ARROZ DE FIM DE FESTA(FILOSOFIA POPULAR, A VERDADEIRA) O QUE QUEREMOS É MUDANÇA PARA MELHOR, IDEIAS NOVAS, ESSE PESSOAL JÁ DEU O QUE TINHA QUE DAR(ALIÁS MUITO POUCO)
ResponderExcluirO anônimo das quase duas da madrugada ( 01:44 ), está correto.
ResponderExcluirNo alto da sua insônia, descobriu a roda.
A patinação do BASA no lamaçal amazônico, a falência da CAPAF e a descida ladeira abaixo da CASF tem muito a ver com esses filósofos.
O " grupo ", sempre foi dono da verdade e do poder. Idéis contrárias, pensamentos novos sempre foram rejeitados. Hermeticamente fechados, assim conduziram os destinos das três instituições que, se bem administradas, poderiam chegar perto do BNB e CAPEF ( comparem os números ).
Como hoje é sábado, já estou saindo para tomar minha cerpinha na orla da cidade, cara a cara com o Rio Tapajós. Sem faltar, é claro, piau cabeça-gorda na brasa e caldeirada de tucunaré.
Depois da quinta cerveja, vamos resolver todos os problemas do Brasil, podem ter certeza.