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domingo, 17 de março de 2013

A travessia

Por Ademar Ayres do Amaral - jornal Uruatapera:
O tempo é um poderoso braço da natureza e uma das coisas mais penosas na vida do ser humano. Pensei muito sobre esse inevitável ente divino que rege todos nós, num dia do verão passado, enquanto curtia um fim de semana com a família no balneário de Alter do Chão (foto). A dura prova que me fez refletir a esse respeito, aconteceu no segundo dia, quando resolvi, por pura babaquice, atravessar a nado o pequeno braço do Tapajós que divide a vila famosa da ponta de areia onde montam as barracas. Quem já passou em Alter do Chão sabe do que eu estou falando. Quem não passou, azar.
Pra dizer a verdade, nada que eu não conhecesse com a palma de todos os meus instintos, em tempos passados. Ribeirinho criado nas barrancas do Paraná da Dona Rosa, eu já nadava como um peixe quando cheguei a Santarém, em 1958, onde passei seis privilegiados anos, estudando e me preparando para a vida no respeitado Colégio Dom Amando. Sem dúvida foi o melhor período da minha adolescência, dos 10 aos 15 anos, a flor da idade e da molecagem irresponsável. Não demorei a me acostumar e me tornar íntimo daquelas águas cristalinas do rio Tapajós, de seus estirões infindáveis de belas praias encantadas, de labirintos e atalhos que não tinham mais segredo.
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