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sábado, 15 de junho de 2013

Leitorado: A moda vai pegar em Belém

De Anônimo - bairro Nazaré - Belém/Pa:
"Podem anotar: quando a classe patronal apresentar proposta para aumento da tarifa dos ônibus que circulam em Belém, o pau vai cantar. A exemplo de São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, vai haver quebra-quebra e vandalismo por toda parte. Te cuida, Zenaldo!"
Protesto na Avenida Paulista-SP

2 comentários:

  1. Falta esclarecimento nessa nota. O principal, por sinal. Em São Paulo, a passagem não aumenta há três anos e o aumento pretendido é de 7%, muito abaixo da inflação acumulada nesse período. Além disso, lá a Prefeitura entra com o subsídio de 600 milhões para que as passagens não aumentem tanto. Há também a retirada de impostos aplicada pelo Governo Federal. Isso fez com que o aumento pretendido agora seja muito pequeno frente a todas essas benesses e obrigações. Por outro lado, é preciso entender (não sou dono nem parente de dono de ônibus) que motoristas, cobradores e funcionários das empresas vem tendo aumento entre 7 e 8% durante esse período lá em Sampa. E preços outros subiram, como óleo diesel. Alguém acha que é possível não reajustar o valor das tarifas? Belém é coisa completamente diferente. Não há obrigações nem desobrigações como as de São Paulo.
    Por que os protestos não se fazem ouvir quando os bancos aumentam suas tarifas? Por que não surgem protestos quando o preço do pão (o maior lobby nacional) sobe acima da inflação?
    Resp:- É muito mais fácil protestar contra o Governo que contra os empresários......

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  2. Cada fato oferece , no mínimo, oportunidade para três versões - diz um provérbio árabe que me foi transmitido no início da carreira na Universidade de Jornalismo "A Província do Pará", sob a batuta do saudoso mestre Sá Leal. Essas manifestações de jovens não ocorrem apenas como protesto pelos 30 centavos de reajuste nas passagens de ônibus. Isso foi apenas a gota d água. O protesto é muito mais amplo e alcança, por exemplo, o desrespeito dos donos de ônibus que, para reajustar tarifas prometem melhorar a qualidade do transporte público, colocar lixeira nos coletivos, et caterva...Isso acontece ? Em Belém, por exemplo, circulam verdadeiras carroças com até 20 anos de praça e os "novos" ônibus prometidos são mandados do Rio de Janeiro, de onde já chegam bastante "rodados". Pelo menos,com 10 anos de uso. Os donos de ônibus, na verdade, querem mandar na cidade e ditar as regras do transporte público. Por isso, eles não querem mudanças. A ex-Ctbel, agora Amub, amanhã talvez Amijurb, sempre foi "pautada" pelos interesses difusos que acabavam favorecendo os donos de ônibus, generosos doadores de campanhas eleitorais. A Ctbel , por exemplo, fez campanha do tipo "deixe seu carro em casa e vá de ônibus para o trabalho". Ora, fale sério, dona Amub. Com ônibus lotados, sucateados e sujos , parece até "gozação" esse apelo, não ? Enquanto BRT não vem, o prefeito Zenaldo poderia, por exemplo, propor ,pelo menos, a concessão pública de novas linhas de ônibus especiais, com ar condiconado e tarifas diferenciadas. Talvez assim a classe média média se sinta incentivada a deixar o carro em casa e ir de ônibus para o trabalho ou para a escola. Valorizar o transporte público é a única saída hoje para se descongestionar o pesado tráfego e caótico trânsito de Belém. Enquanto seu Lobo, aliás, seu BRT não vem...

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