Supermercado Líder/Magazan, da Doca
Funcionários da rede de supermercados Líder paralisaram as atividades em oito estabelecimentos da empresa, ontem, para pedir melhores condições de trabalho, alteração na carga horária, fornecimento de ticket-alimentação e o pagamento por horas extras trabalhadas. As manifestações começaram por volta das 11h e seguiram por todo o dia em vários pontos da cidade. Outra mobilização está programada para hoje, a partir das 7h30, com concentração dos funcionários de todos os postos na unidade Independência, na rodovia Augusto Montenegro. De lá, eles pretendem sair em passeata em direção ao escritório central do grupo, no bairro do Jurunas. Os trabalhadores chegaram a interditar o trânsito em uma das faixas da avenida Visconde de Souza Franco e da BR-316, em Ananindeua, no fim da tarde.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Comércio (Sintracom), Jorge Soares, afirmou que a entidade manifestou apoio aos trabalhadores, mas que a paralisação foi organizada pela própria categoria. "Só em Ananindeua 500 funcionários aderiram e a nossa assessoria jurídica foi acionada para resguardá-los em caso de possíveis represálias", garantiu. Ainda segundo ele, denúncias envolvendo descasos e abusos por parte da empresa foram feitas pelo órgão aos Ministérios Públicos Estadual (MPE) e do Trabalho (MPT), que geraram uma multa de R$ 1 milhão. A punição, porém, foi reduzida a R$ 200 mil, segundo Jorge Soares. Dentre as principais queixas está o plano de alimentação adotado pela rede. "É fornecido apenas um vale alimentação, que custa R$ 70 ao funcionário e deve ser usado para consumir os produtos oferecidos pelos supermercados, que muitas vezes estão em processo de vencimento da validade", completou.
O Grupo Líder argumentou, em nota, que a paralisação foi articulada pelo sindicato e se colocou à disposição para conversar com os líderes do movimento. A diretoria pretende se reunir com representantes da categoria para analisar as solicitações dos empregados e tomar as medidas cabíveis e necessárias. (Jornal Amazônia)
Atualização às 12h00
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Comércio (Sintracom), Jorge Soares, afirmou que a entidade manifestou apoio aos trabalhadores, mas que a paralisação foi organizada pela própria categoria. "Só em Ananindeua 500 funcionários aderiram e a nossa assessoria jurídica foi acionada para resguardá-los em caso de possíveis represálias", garantiu. Ainda segundo ele, denúncias envolvendo descasos e abusos por parte da empresa foram feitas pelo órgão aos Ministérios Públicos Estadual (MPE) e do Trabalho (MPT), que geraram uma multa de R$ 1 milhão. A punição, porém, foi reduzida a R$ 200 mil, segundo Jorge Soares. Dentre as principais queixas está o plano de alimentação adotado pela rede. "É fornecido apenas um vale alimentação, que custa R$ 70 ao funcionário e deve ser usado para consumir os produtos oferecidos pelos supermercados, que muitas vezes estão em processo de vencimento da validade", completou.
O Grupo Líder argumentou, em nota, que a paralisação foi articulada pelo sindicato e se colocou à disposição para conversar com os líderes do movimento. A diretoria pretende se reunir com representantes da categoria para analisar as solicitações dos empregados e tomar as medidas cabíveis e necessárias. (Jornal Amazônia)
Atualização às 12h00
(Foto: Reprodução/Twitter @tmgustavo)
Os funcionários do supermercado Líder, na avenida Doca de Souza Franco, interditaram uma das pistas da avenida na manhã desta terça-feira (2). O trânsito segue congestionado no local e nas ruas próximas ao supermercado. (Dol)
Todos os supermercados da rede estão em greve e permanecem fechados.
Não é de hoje que esses tipos de abusos acontecem, para se ter uma ideia até as cadeiras da empresa estão quebradas, sucateadas, eu por exemplo que trabalho sentada, minha cadeira aqui não tem encosto, cade a NR17 que não é respeitada, água em pessimas condições e ate os produtos que são oferecidos aos clientes são expostos a ratos e baratas.
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