No jornal O Estado de São Paulo, edição de ontem (4):
Jader Barbalho chega ao plenário do Senado e se acomoda em uma das poltronas reservadas aos parlamentares do Pará, na terceira fila, do lado oposto à tribuna de imprensa onde se aglomeram os jornalistas. Taciturno, faz acenos discretos para colegas e vota como manda sua bancada, a do PMDB.
Em seguida, deixa o plenário com a discrição que se impôs desde que retornou ao Senado, dez anos após deixar o comando da Casa e renunciar ao mandato para não ser cassado na esteira das denúncias de corrupção que o envolviam.
Nos 19 meses do atual mandato, o senador paraense, 68 anos, em nada lembra uma das principais lideranças políticas brasileiras nas décadas de 80 e 90, duas vezes governador do Pará e outras duas ministro do governo Sarney (1985-1990).
Jader também foi presidente do PMDB e do Congresso, homem forte na gestão Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e, de quebra, gozava de certa influência no mandato Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), quando apadrinhou as indicações dos presidentes da Eletronorte, Jorge Palmeira, e da Eletrobras, José Antonio Muniz. Sob Dilma Rousseff, Muniz foi rebaixado a diretor de transmissão, numa mostra de perda de influência do peemedebista.
Até o momento, Jader não apresentou nem relatou uma proposta legislativa sequer. Não fez um discurso em plenário e não integra nenhuma comissão temática do Senado. No ano passado, foi apontado pelo site Congresso em Foco como o campeão das faltas: só esteve em 69 das 126 sessões de votação.
Leia mais em Discreto e calado, um novo Jader no Senado.
Jader Barbalho chega ao plenário do Senado e se acomoda em uma das poltronas reservadas aos parlamentares do Pará, na terceira fila, do lado oposto à tribuna de imprensa onde se aglomeram os jornalistas. Taciturno, faz acenos discretos para colegas e vota como manda sua bancada, a do PMDB.
Em seguida, deixa o plenário com a discrição que se impôs desde que retornou ao Senado, dez anos após deixar o comando da Casa e renunciar ao mandato para não ser cassado na esteira das denúncias de corrupção que o envolviam.
Nos 19 meses do atual mandato, o senador paraense, 68 anos, em nada lembra uma das principais lideranças políticas brasileiras nas décadas de 80 e 90, duas vezes governador do Pará e outras duas ministro do governo Sarney (1985-1990).
Jader também foi presidente do PMDB e do Congresso, homem forte na gestão Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e, de quebra, gozava de certa influência no mandato Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), quando apadrinhou as indicações dos presidentes da Eletronorte, Jorge Palmeira, e da Eletrobras, José Antonio Muniz. Sob Dilma Rousseff, Muniz foi rebaixado a diretor de transmissão, numa mostra de perda de influência do peemedebista.
Até o momento, Jader não apresentou nem relatou uma proposta legislativa sequer. Não fez um discurso em plenário e não integra nenhuma comissão temática do Senado. No ano passado, foi apontado pelo site Congresso em Foco como o campeão das faltas: só esteve em 69 das 126 sessões de votação.
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