Médicos e odontólogos atenderam a população, ontem (4), na praça da República, em protesto contra as medidas do governo federal no setor, entre as quais o programa Mais Médicos. Foram oferecidos serviços de medição de pressão arterial e aferição de glicose e colesterol.
Os médicos reclamam melhores condições na infraestrutura de trabalho, instalações adequadas, equipamentos modernos, medicamentos e principalmente uma remuneração digna. Hoje, segundo João Gouveia, do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), um médico do muncípio recebe o salário liquido de R$ 2.500 e do Estado, R$ 3 mil. "É inadimissível estudar de oito a dez anos para ter um salario vergonhoso como esses pagos no Pará", criticou.
Em nível nacional, médicos lutam contra os vetos da presidente Dilma Roussef sobre a Lei do Ato Médico, que tramitou por 12 ano no Congresso Nacional e teve dez vetos.
Entre as medidas mais polêmicas está a obrigatoriedade de os estudantes de medicina que começarem o curso em 2015 terem de trabalhar dois anos no Sistema Unico de Saude (SUS), para obterem o diploma. A discórdia também paira sobre a possibilidade de trazer médicos do exterior sem a necessidade de revalidação do diploma. Um dos vetos mais criticados pela categoria diz respeito à exclusividade dos médicos em prescrever o diagnóstico e o tratamento dos pacientes.
A contratração de médicos de outros países é um dos pontos mais criticados. De acordo com dados do Ministério da Saúde, já estão cadastrados no programa Mais Médicos 4.657 profissionais. O programa inclui o investimento de aproximadamente R$ 15 bilhões na infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde e novas contratações direcionadas para regiões que sofrem com a escassez de profissionais da saúde. Segundo João Gouveia, a contratação de mais profissionais não irá resolver o problema da saude no País. "Nós precisamos de uma remuneração digna, condições para trabalhar e, principalmente, é preciso combater a corrupção e a impunidade na área da saúde", afirma.
No próximo dia 7, sindicatos de todo o País se reúnem em Brasilia durante a assembleia da Federação Nacional dos Médicos e no próximo dia 8 a categoria fará um ato no Congresso Nacional em repúdio às medidas do governo federal. Uma das ações propostas é a derrubada da Medida Provisória 621, que criou o programa Mais Médicos. "Esse programa não tem critérios e sugere médicos de segunda categoria para uma população carente, do interior que precisa de mais cuidados", afirma Gouveia. (Portal ORM)
Os médicos reclamam melhores condições na infraestrutura de trabalho, instalações adequadas, equipamentos modernos, medicamentos e principalmente uma remuneração digna. Hoje, segundo João Gouveia, do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), um médico do muncípio recebe o salário liquido de R$ 2.500 e do Estado, R$ 3 mil. "É inadimissível estudar de oito a dez anos para ter um salario vergonhoso como esses pagos no Pará", criticou.
Em nível nacional, médicos lutam contra os vetos da presidente Dilma Roussef sobre a Lei do Ato Médico, que tramitou por 12 ano no Congresso Nacional e teve dez vetos.
Entre as medidas mais polêmicas está a obrigatoriedade de os estudantes de medicina que começarem o curso em 2015 terem de trabalhar dois anos no Sistema Unico de Saude (SUS), para obterem o diploma. A discórdia também paira sobre a possibilidade de trazer médicos do exterior sem a necessidade de revalidação do diploma. Um dos vetos mais criticados pela categoria diz respeito à exclusividade dos médicos em prescrever o diagnóstico e o tratamento dos pacientes.
A contratração de médicos de outros países é um dos pontos mais criticados. De acordo com dados do Ministério da Saúde, já estão cadastrados no programa Mais Médicos 4.657 profissionais. O programa inclui o investimento de aproximadamente R$ 15 bilhões na infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde e novas contratações direcionadas para regiões que sofrem com a escassez de profissionais da saúde. Segundo João Gouveia, a contratação de mais profissionais não irá resolver o problema da saude no País. "Nós precisamos de uma remuneração digna, condições para trabalhar e, principalmente, é preciso combater a corrupção e a impunidade na área da saúde", afirma.
No próximo dia 7, sindicatos de todo o País se reúnem em Brasilia durante a assembleia da Federação Nacional dos Médicos e no próximo dia 8 a categoria fará um ato no Congresso Nacional em repúdio às medidas do governo federal. Uma das ações propostas é a derrubada da Medida Provisória 621, que criou o programa Mais Médicos. "Esse programa não tem critérios e sugere médicos de segunda categoria para uma população carente, do interior que precisa de mais cuidados", afirma Gouveia. (Portal ORM)
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