Policiais militares invadiram na noite de ontem (28) a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro e retiraram à força os 200 professores em greve que desde quinta-feira ocupavam a Casa. Um docente afirma que a PM usou até arma de choque para esvaziar o plenário. Do lado de fora, bombas de gás e spray de pimenta foram jogados contra grupo de manifestantes que tentaram impedir a ação. Ruas foram interditadas.
“Chegaram batendo, nos arrastaram para fora, senhoras foram esmagadas. Vi muitos colegas caídos, atingidos por armas de choque. Se a PM disser que reagimos, é mentira”, acusou o professor de Matemática Edson de Oliveira.
“Chegaram batendo, nos arrastaram para fora, senhoras foram esmagadas. Vi muitos colegas caídos, atingidos por armas de choque. Se a PM disser que reagimos, é mentira”, acusou o professor de Matemática Edson de Oliveira.
Cerca de 120 homens do 5º BPM e do Choque chegaram à Cinelândia por volta das 21h, atendendo a ofício da Casa pedindo ajuda para esvaziar o prédio. Um negociador tentou convencer os profissionais a sair pacificamente, mas os docentes, alegando que a PM não tinha um mandado de reintegração, resistiram.
Às 22h30, policiais arrombaram a entrada do Palácio pela Rua Evaristo da Veiga, e 40 homens entraram. Um manifestante atirou um sinalizador, o que gerou tumulto. Bombas de gás e cabeças de negro foram detonadas.
Marta Moraes, coordenadora do Sepe, afirmou que a categoria vai processar o estado. “Não há liminar pra realizar essa desocupação. Não é uma decisão da Justiça. É uma ordem autoritária. Não vamos aceitar que a ditadura seja reinstalada. Vamos mostrar isso para os nossos alunos”, reclamou. (O Dia)
Às 22h30, policiais arrombaram a entrada do Palácio pela Rua Evaristo da Veiga, e 40 homens entraram. Um manifestante atirou um sinalizador, o que gerou tumulto. Bombas de gás e cabeças de negro foram detonadas.
Marta Moraes, coordenadora do Sepe, afirmou que a categoria vai processar o estado. “Não há liminar pra realizar essa desocupação. Não é uma decisão da Justiça. É uma ordem autoritária. Não vamos aceitar que a ditadura seja reinstalada. Vamos mostrar isso para os nossos alunos”, reclamou. (O Dia)
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