Não chame Tony Ramos de bom moço. Nunca. Em hipótese alguma.
Esse tipo de elogio causa desconforto ao ator, de 65 anos, casado há 44
com Lidiane Barbosa, com quem tem dois filhos. Apesar de reconhecer que é
o oposto do político infiel e de caráter duvidoso Reinaldo Rangel, seu
personagem na série ‘A Mulher do Prefeito’, que estreia dia 4, na Globo,
Tony não encara isso como algo digno de honrarias, aplausos e flores.
“Minha companheira é meu encanto de vida, é ela quem me move. Olho para a Lidiane e falo: ‘Essa é a razão da minha vida’. Não tenho que pedir desculpas para as pessoas por isso. Às vezes, escuto que sou bom moço, como se minhas atitudes fossem de um bom moço. É atitude de macho, de um homem que tem coragem de dizer: ‘Sou macho de uma mulher só’. É simples”, dispara Tony, que tem uma teoria para a infidelidade. “Acho o adultério uma relação doentia. Quando acontece é porque sua relação pessoal está doente e você não percebeu isso. Não uso o dedo para apontar ninguém, mas acho que um casamento em crise deve ser repensado em conjunto”, acredita.
No casamento longínquo, como é possível notar, tudo corre às mil maravilhas (“Isso está à frente de qualquer coisa”, derrete-se). E o mesmo acontece com sua vida profissional. Em 2014, Tony completa 50 anos de carreira.
“Atravessei essa profissão sem ter no meu vocabulário soberba, inveja e deslumbramento. Nunca acreditei no glamour e no tapinha nas costas. Carreira para mim não é glamour, não é capa de revista. Trabalho para pagar minhas contas e ponto final. Quando saio do set, sou o Antonio”, simplifica o veterano ator. Para ele, quem age com soberba é recompensado com o tempo. “Muitos colegas podem achar que são donos do mundo. A vida é como a matemática. São causas e efeitos. Se você der duas bordoadas em alguém, vai receber outras duas de volta”, avalia.
Também no ar como garoto-propaganda da processadora de carnes Friboi, Tony acha graça das brincadeiras que escuta na rua devido à sua atuação no comercial. “Quando estou num restaurante, perguntam: ‘Vai comer Friboi?’ (risos). É engraçado. Se você não tiver humor para encarar isso, é melhor sair da profissão. E não estou anunciando bebida alcoólica ou remédios, estou divulgando o que como. Carne é proteína. Estou feliz”.
No casamento longínquo, como é possível notar, tudo corre às mil maravilhas (“Isso está à frente de qualquer coisa”, derrete-se). E o mesmo acontece com sua vida profissional. Em 2014, Tony completa 50 anos de carreira.
“Atravessei essa profissão sem ter no meu vocabulário soberba, inveja e deslumbramento. Nunca acreditei no glamour e no tapinha nas costas. Carreira para mim não é glamour, não é capa de revista. Trabalho para pagar minhas contas e ponto final. Quando saio do set, sou o Antonio”, simplifica o veterano ator. Para ele, quem age com soberba é recompensado com o tempo. “Muitos colegas podem achar que são donos do mundo. A vida é como a matemática. São causas e efeitos. Se você der duas bordoadas em alguém, vai receber outras duas de volta”, avalia.
Também no ar como garoto-propaganda da processadora de carnes Friboi, Tony acha graça das brincadeiras que escuta na rua devido à sua atuação no comercial. “Quando estou num restaurante, perguntam: ‘Vai comer Friboi?’ (risos). É engraçado. Se você não tiver humor para encarar isso, é melhor sair da profissão. E não estou anunciando bebida alcoólica ou remédios, estou divulgando o que como. Carne é proteína. Estou feliz”.
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