Mesmo com as insistentes dicas de educação financeira, os brasileiros
seguem desobedecendo a orientações básicas na hora de gastar e se
enrolando com o cartão de crédito. Em 2013, o saldo devedor das
transações feitas com o dinheiro de plástico no país cresceu mês a mês,
atingindo em novembro, segundo o Banco Central, o recorde histórico de
R$ 135,2 bilhões. O montante, que representa alta acumulada de 13,2% no
último ano, tende a ficar ainda maior quando contabilizadas as compras
de Natal.
A displicência com o cartão tem levado milhões de brasileiros a não conseguirem fechar as contas. Com os juros mais caros do mercado, essa modalidade de pagamento bagunça, com facilidade, o planejamento financeiro de muita gente. O saldo do item rotativo, quando a pessoa paga somente o mínimo estipulado na fatura, atingiu no mês passado R$ 26,4 bilhões, também o maior volume devedor da história, de acordo com os dados da autoridade monetária.
O grande problema, alertam especialistas, é que, de tão estimulado, o crédito acabou virando uma “muleta” para quem não tem condições de comprar o que deseja. Para satisfazer o ímpeto consumista, muitos não se acanham em encarar os longos parcelamentos com juros e, o pior, sem garantia de recursos disponíveis no dia em que a fatura chega. A aposta cega no poder do cartão explica, em parte, os números estratosféricos divulgados pelo BC neste fim de ano.
A displicência com o cartão tem levado milhões de brasileiros a não conseguirem fechar as contas. Com os juros mais caros do mercado, essa modalidade de pagamento bagunça, com facilidade, o planejamento financeiro de muita gente. O saldo do item rotativo, quando a pessoa paga somente o mínimo estipulado na fatura, atingiu no mês passado R$ 26,4 bilhões, também o maior volume devedor da história, de acordo com os dados da autoridade monetária.
O grande problema, alertam especialistas, é que, de tão estimulado, o crédito acabou virando uma “muleta” para quem não tem condições de comprar o que deseja. Para satisfazer o ímpeto consumista, muitos não se acanham em encarar os longos parcelamentos com juros e, o pior, sem garantia de recursos disponíveis no dia em que a fatura chega. A aposta cega no poder do cartão explica, em parte, os números estratosféricos divulgados pelo BC neste fim de ano.
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