Na guerra das tarifas bancárias, o consumidor ganhou uma ajuda de peso: o
Banco Central (BC). Para estimular as instituições financeiras a
reduzirem os custos de contas-correntes e de cartões de crédito e de
débito, a autoridade monetária decidiu apostar as fichas no projeto de
popularização das contas de pagamento, sistema que a ser oferecido por
empresas não financeiras. A partir de maio, os trabalhdores poderão
receber até o salário por meio do celular e usar o dinheiro para quitar
faturas ou fazer compras em lojas e supermercados.
Num primeiro momento, os depósitos realizados pelo empregador poderão chegar a, no máximo, R$ 1,5 mil por mês. A meta é favorecer, sobretudo, a parcela de trabalhadores sem acesso a serviços financeiros, que hoje chega a 42% da população adulta. Nos modelos atuais, custa caro ter conta em banco ou manter cartões. “Como quase todo mundo no país tem um celular — são mais de 250 milhões de linhas habilitadas —, serviços hoje restritos aos bancos serão ofertados por outras empresas de forma muito simples, a um custo bem baixo”, disse um técnico da equipe econômica envolvido com o assunto.
Sem burocracia - O governo entende que, para ser viável, a conta de pagamentos terá de atender um conjunto de regras. Primeiro, ser acessível até mesmo nas regiões mais pobres e longínquas do país — algo possível via rede de telefonia celular. Segundo, ser desburocratizada e de fácil manejo. Assim, serão exigidos do titular dessa conta apenas o nome e o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF).
O BC percebeu que para forçar a queda das tarifas bancárias e dos cartões era preciso estimular a concorrência. Por isso, a inclusão de novos participantes no mercado. As empresas não financeiras ficarão impedidas, porém, de atuar como bancos. Não poderão, por exemplo, conceder crédito ou movimentar os valores dos clientes. “Só pelo fato de o cidadão receber o salário dele em uma conta que pode ser movimentada por celular, o sistema financeiro tradicional terá de rever os custos que impõe à clientela. E isso passa, inclusive, por juros menores”, assinalou um técnico do BC.
Num primeiro momento, os depósitos realizados pelo empregador poderão chegar a, no máximo, R$ 1,5 mil por mês. A meta é favorecer, sobretudo, a parcela de trabalhadores sem acesso a serviços financeiros, que hoje chega a 42% da população adulta. Nos modelos atuais, custa caro ter conta em banco ou manter cartões. “Como quase todo mundo no país tem um celular — são mais de 250 milhões de linhas habilitadas —, serviços hoje restritos aos bancos serão ofertados por outras empresas de forma muito simples, a um custo bem baixo”, disse um técnico da equipe econômica envolvido com o assunto.
Sem burocracia - O governo entende que, para ser viável, a conta de pagamentos terá de atender um conjunto de regras. Primeiro, ser acessível até mesmo nas regiões mais pobres e longínquas do país — algo possível via rede de telefonia celular. Segundo, ser desburocratizada e de fácil manejo. Assim, serão exigidos do titular dessa conta apenas o nome e o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF).
O BC percebeu que para forçar a queda das tarifas bancárias e dos cartões era preciso estimular a concorrência. Por isso, a inclusão de novos participantes no mercado. As empresas não financeiras ficarão impedidas, porém, de atuar como bancos. Não poderão, por exemplo, conceder crédito ou movimentar os valores dos clientes. “Só pelo fato de o cidadão receber o salário dele em uma conta que pode ser movimentada por celular, o sistema financeiro tradicional terá de rever os custos que impõe à clientela. E isso passa, inclusive, por juros menores”, assinalou um técnico do BC.
Lá vem mais "atravessadores" para os caraminguás dos pobres...
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