Impossível disfarçar. No olhar da presidente Dilma que aparece de braços dados com Fidel Castro em foto da France Press, um detalhe chama a atenção: a expressão de admiração, quase fervorosa, com que ela repousa os olhos no velho comandante. Todo um tratado poderia ser escrito a partir dessa imagem, mas ficando no terra a terra, a expressão da presidente é semelhante à de uma criança, que em visita a Disneylândia, encontra o Mickey, ou o pato Donald .
A visita a Ilha dos Irmãos Castro, precedida de um generoso empréstimo a fundo perdido, serviu apenas para reafirmar a mescla de interesses ,que persiste a mais de dez anos , entre política de Estado e política partidária. A mesma confusão de interesses vem se prolongando nas relações em que o governo insiste manter com os países que integram o bloco do Mercosul. Ao eleger esses países como parceiros comerciais, com status e privilégios econômicos, o atual governo obriga o Brasil a permanecer estagnado, refém de países nitidamente a caminho da ruína e sob regimes claramente populistas. Se é verdade que os ideologicamente semelhantes se atraem, essa relação, que pode contar pontos no universo das esquerdas ditas bolivarianistas, é obviamente prejudicial aos interesses nacionais. Não vai longe quem anda de braços dados com moribundos.
O Mercosul que poderia funcionar nos moldes praticados pela União Europeia, Aliança do Pacífico ou mesmo o NAFTA, foi contaminado por doutrinas políticas extemporâneas e demagógicas que repetem, no Bloco, o mesmo modus operandi irresponsável que vem levando países como a Argentina, Venezuela e outros, a uma profunda crise econômica, social e política. A imagem que melhor traduz o que representa hoje o Mercosul é a de um bote cheio de náufragos que avista ao longe uma ilha onde um homem fumando e em uniforme militar acena para todos.
A visita a Ilha dos Irmãos Castro, precedida de um generoso empréstimo a fundo perdido, serviu apenas para reafirmar a mescla de interesses ,que persiste a mais de dez anos , entre política de Estado e política partidária. A mesma confusão de interesses vem se prolongando nas relações em que o governo insiste manter com os países que integram o bloco do Mercosul. Ao eleger esses países como parceiros comerciais, com status e privilégios econômicos, o atual governo obriga o Brasil a permanecer estagnado, refém de países nitidamente a caminho da ruína e sob regimes claramente populistas. Se é verdade que os ideologicamente semelhantes se atraem, essa relação, que pode contar pontos no universo das esquerdas ditas bolivarianistas, é obviamente prejudicial aos interesses nacionais. Não vai longe quem anda de braços dados com moribundos.
O Mercosul que poderia funcionar nos moldes praticados pela União Europeia, Aliança do Pacífico ou mesmo o NAFTA, foi contaminado por doutrinas políticas extemporâneas e demagógicas que repetem, no Bloco, o mesmo modus operandi irresponsável que vem levando países como a Argentina, Venezuela e outros, a uma profunda crise econômica, social e política. A imagem que melhor traduz o que representa hoje o Mercosul é a de um bote cheio de náufragos que avista ao longe uma ilha onde um homem fumando e em uniforme militar acena para todos.
(Por Ari Cunha, jornal Correio Braziliense)
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