O papa Francisco pediu ontem (20) a seus cardeais que sejam "inteligentes, corajosos e amorosos" ao discutirem temas familiares delicados, como contracepção, coabitação, divórcio e relações homossexuais.
O apelo foi feito no início de uma reunião de dois dias a portas fechadas em que cerca de 185 cardeais do mundo todo discutirão temas ligados à família, como parte dos preparativos de um sínodo (reunião geral de bispos) sobre o mesmo assunto, no segundo semestre.
"Somos chamados a divulgar o plano magnífico de Deus para a família e a ajudar os cônjuges a experimentarem com alegria esse plano em suas vidas, à medida que os acompanhamos em meio a tantas dificuldades, inclusive com um plano pastoral que seja inteligente, corajoso e cheio de amor", disse Francisco aos cardeais.
Embora não haja a possibilidade de a Igreja alterar seus ensinamentos a respeito do aborto e do casamento gay, muitos católicos esperam que o sínodo deste ano leve a modificações na postura do Vaticano a respeito de outras questões familiares, especialmente o divórcio.
Atualmente, católicos que se divorciam sem terem seu matrimônio anulado pela Igreja ficam proibidos de comungarem. Um crescente número de autoridades eclesiásticas acredita que essa restrição deveria ser revogada, ou que as anulações deveriam ser facilitadas.
Em sua fala ao "consistório extraordinário", como é chamada essa reunião dos cardeais, o pontífice disse que os líderes da Igreja devem "buscar aprofundar a teologia da família e discernir as práticas pastorais que a nossa atual situação exige".
O papa também reiterou indiretamente a oposição da Igreja Católica ao casamento gay. "Desde o começo o Criador abençoou o homem e a mulher para que eles possam ser frutíferos e se multiplicarem", afirmou, definindo a família como uma imagem "de Deus no mundo".
Como parte dos preparativos para o sínodo, o Vaticano pediu às Igrejas nacionais que consultassem os fiéis sobre os ensinamentos da Igreja relativos a moral sexual e família.
Os bispos de alguns países, como a Grã-Bretanha, preferiram não revelar os resultados, mas o que foi divulgado pelas dioceses da Alemanha, Suíça e Japão mostra que muitos católicos não conhecem completamente os ensinamentos da Igreja ou os consideram irreais e desalmados.
Muitos católicos nesses países rejeitam, por exemplo, os ensinamentos da Igreja a respeito de contracepção, sexo antes do casamento e restrições a divorciados.
O apelo foi feito no início de uma reunião de dois dias a portas fechadas em que cerca de 185 cardeais do mundo todo discutirão temas ligados à família, como parte dos preparativos de um sínodo (reunião geral de bispos) sobre o mesmo assunto, no segundo semestre.
"Somos chamados a divulgar o plano magnífico de Deus para a família e a ajudar os cônjuges a experimentarem com alegria esse plano em suas vidas, à medida que os acompanhamos em meio a tantas dificuldades, inclusive com um plano pastoral que seja inteligente, corajoso e cheio de amor", disse Francisco aos cardeais.
Embora não haja a possibilidade de a Igreja alterar seus ensinamentos a respeito do aborto e do casamento gay, muitos católicos esperam que o sínodo deste ano leve a modificações na postura do Vaticano a respeito de outras questões familiares, especialmente o divórcio.
Atualmente, católicos que se divorciam sem terem seu matrimônio anulado pela Igreja ficam proibidos de comungarem. Um crescente número de autoridades eclesiásticas acredita que essa restrição deveria ser revogada, ou que as anulações deveriam ser facilitadas.
Em sua fala ao "consistório extraordinário", como é chamada essa reunião dos cardeais, o pontífice disse que os líderes da Igreja devem "buscar aprofundar a teologia da família e discernir as práticas pastorais que a nossa atual situação exige".
O papa também reiterou indiretamente a oposição da Igreja Católica ao casamento gay. "Desde o começo o Criador abençoou o homem e a mulher para que eles possam ser frutíferos e se multiplicarem", afirmou, definindo a família como uma imagem "de Deus no mundo".
Como parte dos preparativos para o sínodo, o Vaticano pediu às Igrejas nacionais que consultassem os fiéis sobre os ensinamentos da Igreja relativos a moral sexual e família.
Os bispos de alguns países, como a Grã-Bretanha, preferiram não revelar os resultados, mas o que foi divulgado pelas dioceses da Alemanha, Suíça e Japão mostra que muitos católicos não conhecem completamente os ensinamentos da Igreja ou os consideram irreais e desalmados.
Muitos católicos nesses países rejeitam, por exemplo, os ensinamentos da Igreja a respeito de contracepção, sexo antes do casamento e restrições a divorciados.
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