A utilização de véus que cubram a cabeça ou de turbantes no futebol foi
aprovada ontem (1º/3) oficialmente pelo International Board, organismo
que gere as leis do jogo, após 20 meses de testes.
"Foi decidido que as jogadoras poderão ter a cabeça coberta para jogar", informou em conferência de imprensa o secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérôme Valcke, no âmbito da reunião do International Football Associaton Board (Ifab), em Zurique, na Suíça.
"Foi decidido que as jogadoras poderão ter a cabeça coberta para jogar", informou em conferência de imprensa o secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérôme Valcke, no âmbito da reunião do International Football Associaton Board (Ifab), em Zurique, na Suíça.
Além de permitir às mulheres muçulmanas a utilização de véus, esta
medida foi alargada aos homens, em resposta a um requerimento da
comunidade sikh canadense. Em breve, será enviada circular a todas as
federações para explicar detalhadamente a forma de aplicação dessa
decisão.
O véu ou o turbante não poderão ser os de uso diário. Deverão ter a mesma cor da camisa, não trazer perigo para quem o utiliza nem ter pontas soltas.
A FIFA proibia a utilização do véu, alegando o risco de lesões no pescoço e na cabeça, mas em 2012 o Ifab decidiu testar o seu uso durante quase dois anos, na sequência de um pedido da Confederação Asiática de Futebol.
Após a experiência, o Board considerou não haver razões válidas para proibir a prática, desde que todas a regras de segurança sejam respeitadas. "É uma autorização global", disse Valcke, reconhecendo que o fato de a Jordânia, um reino árabe, ser a anfitriã do Mundial Feminino de Futebol Sub-17, em 2016, teve um papel importante na decisão.
O véu ou o turbante não poderão ser os de uso diário. Deverão ter a mesma cor da camisa, não trazer perigo para quem o utiliza nem ter pontas soltas.
A FIFA proibia a utilização do véu, alegando o risco de lesões no pescoço e na cabeça, mas em 2012 o Ifab decidiu testar o seu uso durante quase dois anos, na sequência de um pedido da Confederação Asiática de Futebol.
Após a experiência, o Board considerou não haver razões válidas para proibir a prática, desde que todas a regras de segurança sejam respeitadas. "É uma autorização global", disse Valcke, reconhecendo que o fato de a Jordânia, um reino árabe, ser a anfitriã do Mundial Feminino de Futebol Sub-17, em 2016, teve um papel importante na decisão.
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