Um grupo de evangélicos está promovendo uma campanha na internet contra a novela das 18h, “Meu Pedacinho de Chão”, da Globo. Eles acusam a trama de Benedito Ruy Barbosa de fomentar a umbanda, como relata o Notícias da TV, do UOL.
Uma publicação, com mais de 85 mil compartilhamentos no Facebook, diz que “a trama é ambientada em um terreiro disfarçado e os nomes dos personagens contêm referências à religiao afro-brasileira”. - “Descobri que a Vila de Santa Fé [cidade fictícia da novela] é um terreiro e que os nomes dos personagens são de umbanda”, diz a publicação. Coronel Epaminondas (Osmar Prado), chamado de Coronel Epa, seria uma referência à saudação Epa Babá ao Orixá Oxalá, um dos mais cultuados das religiões africanas. Já o violeiro Viramundo (Gabriel Sater), segundo o texto, seria uma variação do Exu Gira Mundo.
Até as crianças da novela teriam significados. “Serelepe: seus sinônimos são Gay, excitado, inquieto, danado, caxinguelê, conhecido na umbanda como Joãozinho, Saci Pererê, Negrinho do Pastoreio e Serelepe da Umbanda”, diz o texto. Já a menina Pituca seria uma referência à “boneca Pituca, esoterismo e ocultismo, Famosa mãe de santo, e filha de orixá”.
Essa não seria a primeira novela da Globo boicotada por religiosos. O caso mais recente aconteceu em 2012, quando fiéis da Igreja Universal fizeram campanha na internet contra “Salve Jorge”, de Glória Perez. Na época, o bispo Edir Macedo escreveu que São Jorge, venerado pelo catolicismo e por religiões afro-brasileiras, é um “deus pagão travestido de santo”.
A TV Globo esclarece que “Meu Pedacinho de Chão” não é inspirada na umbanda e não faz nenhuma referência a ela. (Dol)
Uma publicação, com mais de 85 mil compartilhamentos no Facebook, diz que “a trama é ambientada em um terreiro disfarçado e os nomes dos personagens contêm referências à religiao afro-brasileira”. - “Descobri que a Vila de Santa Fé [cidade fictícia da novela] é um terreiro e que os nomes dos personagens são de umbanda”, diz a publicação. Coronel Epaminondas (Osmar Prado), chamado de Coronel Epa, seria uma referência à saudação Epa Babá ao Orixá Oxalá, um dos mais cultuados das religiões africanas. Já o violeiro Viramundo (Gabriel Sater), segundo o texto, seria uma variação do Exu Gira Mundo.
Até as crianças da novela teriam significados. “Serelepe: seus sinônimos são Gay, excitado, inquieto, danado, caxinguelê, conhecido na umbanda como Joãozinho, Saci Pererê, Negrinho do Pastoreio e Serelepe da Umbanda”, diz o texto. Já a menina Pituca seria uma referência à “boneca Pituca, esoterismo e ocultismo, Famosa mãe de santo, e filha de orixá”.
Essa não seria a primeira novela da Globo boicotada por religiosos. O caso mais recente aconteceu em 2012, quando fiéis da Igreja Universal fizeram campanha na internet contra “Salve Jorge”, de Glória Perez. Na época, o bispo Edir Macedo escreveu que São Jorge, venerado pelo catolicismo e por religiões afro-brasileiras, é um “deus pagão travestido de santo”.
A TV Globo esclarece que “Meu Pedacinho de Chão” não é inspirada na umbanda e não faz nenhuma referência a ela. (Dol)
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