Amazônia Jornal
Os empresários do setor supermercadista correm contra o tempo para evitar que os comerciários entrem em greve a partir da próxima segunda-feira, 7. De acordo com o presidente do Sindicato dos Supermercadistas, Fernando Brito, a entidade vai trabalhar, até o final desta semana, para fechar uma negociação com a categoria. Ainda assim, Brito assegura que não será possível atender ao principal pleito dos trabalhadores, que é o reajuste salarial de 20%. Segundo ele, como a inflação dos últimos doze meses bateu a casa dos 6%, é completamente inviável conceder um reajuste quase quatro vezes acima da taxa inflacionária registrada nesse período. "No ano passado, o cenário econômico era outro. Vivemos hoje uma conjuntura totalmente desfavorável", aponta. De qualquer forma, o presidente do sindicato patronal garante que a mesa de negociação está aberta, e que os empresários estão dispostos a conversar com os comerciários ainda esta semana.
A categoria, no entanto, aprovou em assembleia realizada na última terça-feira, 1º, o indicativo de greve. Segundo aponta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Varejista e Atacadista de Gêneros Alimentícios e Similares do Estado do Pará (Sintcvapa), Antônio Caetano Filho, se dependesse exclusivamente dos comerciários a greve teria iniciado ontem. "Ainda que a insatisfação da classe trabalhadora seja total, vamos cumprir todos os trâmites exigidos pela lei de greve, que inclui a notificação à Justiça do Trabalho, ao Ministério Público, ao sindicato patronal e à Polícia Militar", garante. Caetano afirma que os mais de 600 trabalhadores que participaram da assembleia foram unânimes em optar pela paralisação. Segundo ele, mais de 40 mil pessoas atuam como comerciários no estado do Pará. "A database começou no mês passado, e mesmo após diversas reuniões não conseguimos chegar a um acordo. Chega uma hora que não há mais o que discutir. A solução é parar", dispara.
Lucros - Além do aumento de 20% nos salários, os comerciários reivindicam a implantação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR); o aumento do tíquete de alimentação, de R$ 182 para R$ 230; a redução da jornada de trabalho aos domingos, que encerraria às 14 horas, e não mais às 22 horas; a conversão do benefício de quinquênio para anuênio e a manutenção de seis feriados anuais. "O Sindicato patronal nos ofereceu, a princípio, um aumento de 5%, que corresponde a menos de R$ 50. Com esse valor, não daria para comprar mais de dois frangos", recorda. Ele diz ainda que após muita conversa, se alcançou a proposta de 8,13%, e a partir daí a negociação estancou. "Empresas que faturam mais de R$ 1 bilhão por ano e abrem uma loja a cada doze meses, tem sim condições de pagar salários melhores", assegura. Atualmente, o salário base dos comerciários que atuam nas redes supermercadistas é de R$ 830,00 sendo que o Sintcvapa busca chegar a R$ 990. "A inflação achatou nossos salários nos últimos anos. Este é o motivo de tamanha insatisfação. Este ano, todas as redes fecharão juntas. Depois do que ocorreu no ano passado, esta classe ficou mais unida", revela.
A categoria, no entanto, aprovou em assembleia realizada na última terça-feira, 1º, o indicativo de greve. Segundo aponta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Varejista e Atacadista de Gêneros Alimentícios e Similares do Estado do Pará (Sintcvapa), Antônio Caetano Filho, se dependesse exclusivamente dos comerciários a greve teria iniciado ontem. "Ainda que a insatisfação da classe trabalhadora seja total, vamos cumprir todos os trâmites exigidos pela lei de greve, que inclui a notificação à Justiça do Trabalho, ao Ministério Público, ao sindicato patronal e à Polícia Militar", garante. Caetano afirma que os mais de 600 trabalhadores que participaram da assembleia foram unânimes em optar pela paralisação. Segundo ele, mais de 40 mil pessoas atuam como comerciários no estado do Pará. "A database começou no mês passado, e mesmo após diversas reuniões não conseguimos chegar a um acordo. Chega uma hora que não há mais o que discutir. A solução é parar", dispara.
Lucros - Além do aumento de 20% nos salários, os comerciários reivindicam a implantação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR); o aumento do tíquete de alimentação, de R$ 182 para R$ 230; a redução da jornada de trabalho aos domingos, que encerraria às 14 horas, e não mais às 22 horas; a conversão do benefício de quinquênio para anuênio e a manutenção de seis feriados anuais. "O Sindicato patronal nos ofereceu, a princípio, um aumento de 5%, que corresponde a menos de R$ 50. Com esse valor, não daria para comprar mais de dois frangos", recorda. Ele diz ainda que após muita conversa, se alcançou a proposta de 8,13%, e a partir daí a negociação estancou. "Empresas que faturam mais de R$ 1 bilhão por ano e abrem uma loja a cada doze meses, tem sim condições de pagar salários melhores", assegura. Atualmente, o salário base dos comerciários que atuam nas redes supermercadistas é de R$ 830,00 sendo que o Sintcvapa busca chegar a R$ 990. "A inflação achatou nossos salários nos últimos anos. Este é o motivo de tamanha insatisfação. Este ano, todas as redes fecharão juntas. Depois do que ocorreu no ano passado, esta classe ficou mais unida", revela.
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