O pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff protocolado ontem (1/4), na Câmara dos Deputados, pelo senador Mário Couto
(PSDB-PA) deverá ser arquivado pelo presidente da Casa, deputado
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), por falta de elementos que justifiquem
o pedido.
Henrique Alves disse que não vê elementos para a continuidade do pedido. “A princípio não vejo nenhuma fundamentação, nem sequer seriedade [na proposta]”. Segundo Alves, há investigação em andamento sobre o assunto no Ministério Público, no Tribunal de Contas da União e na Controladoria-Geral da União. E ainda há a possibilidade de uma comissão parlamentar de inquérito mista. “Portanto, não vejo nenhum elemento que justifique esse impeachment”, disse.
Henrique Alves disse que não vê elementos para a continuidade do pedido. “A princípio não vejo nenhuma fundamentação, nem sequer seriedade [na proposta]”. Segundo Alves, há investigação em andamento sobre o assunto no Ministério Público, no Tribunal de Contas da União e na Controladoria-Geral da União. E ainda há a possibilidade de uma comissão parlamentar de inquérito mista. “Portanto, não vejo nenhum elemento que justifique esse impeachment”, disse.
O senador Mário Couto apresentou o pedido de impeachment com o argumento
de que a presidenta Dilma Rousseff teria cometido crime de
responsabilidade na compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em
2007, quando ela era ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da
República e presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Couto
anexou ao pedido capa da revista Veja, de 26 de março de 2014, e usou
matéria da revista para embasar sua solicitação.
Pedidos de impeachment podem ser apresentados contra chefes do Poder Executivo federal, estaduais e municipais por qualquer cidadão que considerar que essas autoridades cometeram crimes de responsabilidade. Os pedidos são apresentados ao presidente da Câmara dos Deputados, assebleias legislativas e câmaras municipais, respectivamente.
Mario Couto afirmou que tem o apoio de 500 mil internautas e que, apesar de ser parlamentar, tomou a decisão como cidadão. "Ela é ré confessa", justificou. O senador tucano alegou que sua ação é individual e não envolve a bancada de seu partido. "A gente não quer meter a bancada nisso aí", afirmou.
Pedidos de impeachment podem ser apresentados contra chefes do Poder Executivo federal, estaduais e municipais por qualquer cidadão que considerar que essas autoridades cometeram crimes de responsabilidade. Os pedidos são apresentados ao presidente da Câmara dos Deputados, assebleias legislativas e câmaras municipais, respectivamente.
Mario Couto afirmou que tem o apoio de 500 mil internautas e que, apesar de ser parlamentar, tomou a decisão como cidadão. "Ela é ré confessa", justificou. O senador tucano alegou que sua ação é individual e não envolve a bancada de seu partido. "A gente não quer meter a bancada nisso aí", afirmou.
Nos últimos
anos foram apresentados à Câmara pedidos de impeachment contra os
ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva,
todos foram arquivados pelos então presidentes da Câmara. Segundo a
Secretaria-Geral da Mesa da Câmara outros pedidos de impeachment já
foram apresentados contra a presidenta Dilma Rousseff. (Correio Braziliense)
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