O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou, na manhã desta quinta-feira que recorrerá da decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber, que determina a instalação de uma CPI exclusiva sobre a Petrobras. Renan divulgou nota em que justifica o recurso com o argumento de "pacificar a matéria".
Na noite dessa quarta-feira (23), Rosa Weber acolheu pedido da oposição para que a investigação não fosse ampla, como queria o governo. A decisão é liminar e o mérito será julgado no plenário do STF. Enquanto isso, porém, Renan é obrigado a cumpri-la e instalar a CPI.
Nos bastidores, Renan ajudou a elaborar a estratégia do governo de ampliar a CPI como uma forma de protelar as investigações sobre a Petrobras. A base aliada, liderada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), questionou o fato de a oposição ter listado quatro objetivos de apuração para a CPI. A alegação é de que o regimento interno do Congresso prevê um objeto único de apuração.
O Senado entendeu que a investigação poderia ser ampla e, então, a base incluiu as supostas fraudes em licitações de trens e metrô de São Paulo no objetivo da CPI. A oposição foi ao Supremo reclamar que o direito de investigação da minoria estava sendo desrespeitado e conseguiu a vitória na Corte dessa quarta-feira.
Entre os objetivos de investigação da CPI exclusiva, a oposição lista: a compra da Refinaria de Pasadena, no Texas; denúncias de propina a funcionários da empresa; problemas em construções de refinaria, como a de Abreu e Lima, em Pernambuco; e supostas más condições de trabalho às quais seriam submetidos empregados da Petrobras.
Na noite dessa quarta-feira (23), Rosa Weber acolheu pedido da oposição para que a investigação não fosse ampla, como queria o governo. A decisão é liminar e o mérito será julgado no plenário do STF. Enquanto isso, porém, Renan é obrigado a cumpri-la e instalar a CPI.
Nos bastidores, Renan ajudou a elaborar a estratégia do governo de ampliar a CPI como uma forma de protelar as investigações sobre a Petrobras. A base aliada, liderada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), questionou o fato de a oposição ter listado quatro objetivos de apuração para a CPI. A alegação é de que o regimento interno do Congresso prevê um objeto único de apuração.
O Senado entendeu que a investigação poderia ser ampla e, então, a base incluiu as supostas fraudes em licitações de trens e metrô de São Paulo no objetivo da CPI. A oposição foi ao Supremo reclamar que o direito de investigação da minoria estava sendo desrespeitado e conseguiu a vitória na Corte dessa quarta-feira.
Entre os objetivos de investigação da CPI exclusiva, a oposição lista: a compra da Refinaria de Pasadena, no Texas; denúncias de propina a funcionários da empresa; problemas em construções de refinaria, como a de Abreu e Lima, em Pernambuco; e supostas más condições de trabalho às quais seriam submetidos empregados da Petrobras.
No blog do Claudio Humberto:
Contratos milionários de terceirização de mão de obra, que, segundo fontes do Ministério Público Federal, seriam controlados por pessoas e empresas ligadas ao ex-ministro José Dirceu, estão entre as razões da resistência do governo à instalação da CPI da Petrobras. A “caixa preta” esconderia também “esqueletos” como a compra de plataformas e contratos na Transpetro, rica subsidiária da maior estatal brasileira. + Os desacertos e a manipulação de preços fizeram a Petrobras perder 50% do seu valor desde 2010, de R$ 380 bilhões para R$ 179 bilhões. + Padrinho do presidente da Transpetro, Sergio Machado, no cargo há 11 anos, Renan Calheiros é dos mais empenhados em inviabilizar a CPI. + Renan consultou o Planalto antes de divulgar que recorreria da decisão da ministra Rosa Weber (STF) sobre uma CPI exclusiva da Petrobras.
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