O município de Almeirim é um dos atingidos pela cheia dos rios Tapajós e
Amazonas
O dia de ontem (30) se tornou histórico para o oeste paraense. Em 2009,
os níveis dos rios Tapajós e Amazonas alcançavam a marca de 8,31 metros,
quando ocorreu a maior cheia da história do Baixo Amazonas. Na
quinta-feira (29), a régua da Agência Nacional de Água (ANA), monitorada pela
Defesa Civil Estadual, registrou a marca de 8,1 metros e, sexta-feira, a
régua cravou 8,08 metros, 23 centímetros abaixo da marca histórica. No
período de cheia deste ano, o maior nível alcançado pelo rio Tapajós foi
a marca de 8,2 metros.
Até o momento, Monte Alegre, Alenquer, Óbidos, Almeirim, Aveiro,
Terra Santa e Porto de Moz decretaram estado de emergência. Na enchente
deste ano, todas as cidades do oeste ficaram em estado de alerta. A
maioria teve suas primeiras ruas alagadas. Segundo a Defesa Civil, cerca
de 21 mil famílias foram atingidas pelos impactos da cheia no oeste
paraense.
Em Santarém, foi instalada uma sala de gerenciamento de crise. O
objetivo é concentrar e gerenciar as informações a respeito da situação
da região. O coordenador da Defesa Civil do Pará, coronel José Almeida,
que esteve em Santarém para atualizar os planos de contingências locais
dos 15 municípios da região, ameaçados pelas enchentes, disse que as
ferramentas meteorológicas apontam que as bacias dos rios Tapajós e
Amazonas ainda vão aumentar durante os próximos 30 dias. (Agência Pará)
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