Donos de usinas termoelétricas que abastecem Manaus decidiram cobrar na
Justiça a estatal Eletrobrás Amazonas Energia pela falta de pagamento.
Há cinco meses sem receber pela energia gerada, as empresas ameaçam
parar de produzir por incapacidade financeira e falta de materiais para
operação e manutenção das usinas. Isso significa deixar a capital do
Amazonas e cerca de 460 mil consumidores às escuras.
Em nota, a Amazonas Energia confirmou a inadimplência e explicou que os atrasos são decorrentes "da falta de recebimento dos recursos da CCC (Conta de Consumo de Combustível)" - hoje bancada pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que virou um varal para bancar os mais diversos programas e despesas do setor elétrico. O assunto, segundo a estatal, está sendo tratado pelo Ministério de Minas e Energia, que não se pronunciou. "A distribuidora está em processo de negociação com as geradoras para que não haja impacto no suprimento."
Empresas ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo afirmam que, para honrar compromisso básicos, como pagar o salário de funcionários, tiveram de recorrer a empréstimos bancários por falta de caixa. Pedidos de insumos importantes para a operação das térmicas, como óleo lubrificante, que precisam ocorrer com 60 dias de antecedência, não foram feitos e o estoque está no fim.
"Só não paramos antes porque recorremos a bancos e ao capital dos sócios. Mas agora chegamos ao limite. Não temos mais o que fazer", disse um executivo. A inadimplência da Amazonas Energia tem provocado um efeito cascata. Sem dinheiro em caixa, as empresas deixaram de pagar fornecedores, que agora não aceitam novos pedidos.
Leia mais:Em nota, a Amazonas Energia confirmou a inadimplência e explicou que os atrasos são decorrentes "da falta de recebimento dos recursos da CCC (Conta de Consumo de Combustível)" - hoje bancada pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que virou um varal para bancar os mais diversos programas e despesas do setor elétrico. O assunto, segundo a estatal, está sendo tratado pelo Ministério de Minas e Energia, que não se pronunciou. "A distribuidora está em processo de negociação com as geradoras para que não haja impacto no suprimento."
Empresas ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo afirmam que, para honrar compromisso básicos, como pagar o salário de funcionários, tiveram de recorrer a empréstimos bancários por falta de caixa. Pedidos de insumos importantes para a operação das térmicas, como óleo lubrificante, que precisam ocorrer com 60 dias de antecedência, não foram feitos e o estoque está no fim.
"Só não paramos antes porque recorremos a bancos e ao capital dos sócios. Mas agora chegamos ao limite. Não temos mais o que fazer", disse um executivo. A inadimplência da Amazonas Energia tem provocado um efeito cascata. Sem dinheiro em caixa, as empresas deixaram de pagar fornecedores, que agora não aceitam novos pedidos.
Térmicas ameaçam cortar luz de Manaus
Vergonha que ninguém da oposição "percebe" que se trata de mais um boicote à Copa.
ResponderExcluirCinco meses sem receber. Deixaram para ameaçar bem próximo do início da Copa. Por quê não cientificaram isso ao público meses antes?
Quem é o Prefeito de Manáus? Ora, ora... Artur Virgílio, o maior e mais cruel perseguidor do Lula, embora tenha sido militante do PCB, o partidão mais comunista que já existiu no País.