Dilma chegou ao Palácio Campo das Princesas, sede do governo do estado, por volta de 10h. Ela estava acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao chegarem, ela e Lula foram vaiados por parte do público presente. Depois, vieram aplausos do palco onde estavam as autoridades, e o público acompanhou.
Dilma abraçou os familiares de Campos e trocou palavras com a viúva, Renata. A presidente ficou a maior parte do tempo distante do caixão. Lula também conversou com a viúva e com os filhos de Campos.
Aécio chegou logo depois da presidente, em um momento em que a a missa campal em homenagem a Campos começava. Ele se dirigiu ao palco das autoridades e cumprimentou Dilma com um beijo no rosto (foto). Depois, se sentou próximo a políticos de seu partido, como o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, e o ex-governador de São Paulo, José Serra.
Ao final da missa, Dilma, Aécio e Lula, que se sentaram próximos no palco das autoridades, se aproximaram dos filhos e da viúva de Campos. Eles abraçaram os familiares do ex-governador, que agradeceram as homenagens. Lula, visivelmente emocionado, chorava ao lado da família de Campos.
Dilma deixou o velório sem dar declarações e retornou para Brasília.'
Aécio afirmou que não havia justificativas para as vaias a Dilma quando ela chegou ao velório. 'Não acho que nessa hora nenhuma hostilidade justifique. Acredito que a presidente veio prestar solidariedade a um amigo", disse.
Indagado, Aécio comentou o cumprimento a Dilma. 'Claro, somos civilizados – ela, Lula, Marina'.
O candidato evitou falar de mudanças na disputa eleitoral. 'Não quero falar de eleição. Vim reverenciar um amigo que conheci 30 anos atrás. Sempre mantivemos relação de amizade', declarou.
Políticos de todo o país, tanto de partidos aliados do PSB como de adversários, lotaram o palco das autoridades durante o velório. Ao aeroporto do Recife, chegaram 63 aviões com convidados para o adeus a Campos.
Entre os políticos presentes, além de Dilma, Lula e Aécio, estavam a nova candidata a presidente pelo PSB, Marina Silva; o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; o governador Agnelo Queiroz, do Distrito Federal; o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante; a ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Ideli Salvatti; o ministro do Esporte, Aldo Rebelo; o ex-ministro e candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha; o candidato a vice na chapa de Aécio Neves, senador Aloysio Nunes e o ministro do STJ Francisco Falcão.
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