A declaração acentua o caráter religioso da ex-senadora Marina Silva, mas também poderá ser interpretada como um traço messiânico de alguém que talvez se sinta predestinada a ocupar a presidência da República. Marina tentou ser candidata pela Rede, mas, como não obteve o registro do partido, acabou se filiando ao PSB, para ser vice de Eduardo Campos. Agora, com a morte do ex-governador pernambucano, ela deverá ser ungida candidata pelos socialistas.
No dia da morte de Eduardo Campos, assessores de Marina Silva afirmaram, em off, que ele não foi ao Guarujá (SP), porque a agenda previa a participação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que se aliou ao PSB e recebeu o deputado Márcio França (PSDB-SP) como vice em sua chapa. Ferrenha opositora da aliança com os tucanos, Marina vinha evitando compromissos com a presença de Alckmin. (Brasil 247)
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