Brasil 247
O candidato ao governo do Rio pelo PR, Anthony Garotinho, trouxe à tona ontem (18), ao vivo, durante entrevista ao RJTV 1ª Edição, o processo em que a Globo é acusada de ter sonegado bilhões de reais em impostos. "Eu não sei se a Globo é culpada, eu até acho que é, mas é opinião minha, quem vai dizer isso é o juiz. Disseram que a Globo sonegou bilhões", disse Garotinho à jornalista Mariana Gross (assista aqui à integra).
A declaração foi feita depois de a entrevistadora ter questionado o deputado sobre denúncias de corrupção que envolvem seu nome. "Sou vítima de muitas perseguições. O sistema brasileiro é: acusação, que cabe ao promotor, você está falando de acusações, a defensoria pública ou o advogado defende e o juiz julga. Ou seja, acusação todo mundo tem, agora mesmo acusaram a Globo de estar envolvida em um desvio bilionário com laranjas e paraísos fiscais", respondeu Garotinho.
Depois de o candidato dizer que considerava a Globo culpada, Mariana Gross o interrompeu: "candidato, o tema aqui não é a TV Globo". "Eu sei", respondeu o deputado. "Mas eu só estou dizendo a você como as injustiças acontecem", completou. "Candidato, a Globo não sonegou nada, candidato. Deixo claro para o senhor", defendeu ainda a jornalista. "Quem está dizendo isso é o inquérito aberto da Polícia Federal", rebateu Garotinho, convidado em seguida a mudar de assunto. "Vamos para o IPVA?", questionou a apresentadora.
Em outro momento da entrevista, o deputado tocou em mais um ponto frágil da emissora: o apoio à ditadura. Questionado se não há "incoerência" em ações que não foram colocadas em prática quando Garotinho foi governador e que estão sendo prometidas agora, o candidato disse: "quantas coisas às vezes na vida a gente faz autocrítica, por exemplo, a Globo apoiou a ditadura. Depois passou um tempo, fez uma autocrítica, reconheceu que não devia ter apoiado a ditadura". O candidato é líder nas pesquisas para o governo do Rio e deve enfrentar no segundo turno o atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB).
A declaração foi feita depois de a entrevistadora ter questionado o deputado sobre denúncias de corrupção que envolvem seu nome. "Sou vítima de muitas perseguições. O sistema brasileiro é: acusação, que cabe ao promotor, você está falando de acusações, a defensoria pública ou o advogado defende e o juiz julga. Ou seja, acusação todo mundo tem, agora mesmo acusaram a Globo de estar envolvida em um desvio bilionário com laranjas e paraísos fiscais", respondeu Garotinho.
Depois de o candidato dizer que considerava a Globo culpada, Mariana Gross o interrompeu: "candidato, o tema aqui não é a TV Globo". "Eu sei", respondeu o deputado. "Mas eu só estou dizendo a você como as injustiças acontecem", completou. "Candidato, a Globo não sonegou nada, candidato. Deixo claro para o senhor", defendeu ainda a jornalista. "Quem está dizendo isso é o inquérito aberto da Polícia Federal", rebateu Garotinho, convidado em seguida a mudar de assunto. "Vamos para o IPVA?", questionou a apresentadora.
Em outro momento da entrevista, o deputado tocou em mais um ponto frágil da emissora: o apoio à ditadura. Questionado se não há "incoerência" em ações que não foram colocadas em prática quando Garotinho foi governador e que estão sendo prometidas agora, o candidato disse: "quantas coisas às vezes na vida a gente faz autocrítica, por exemplo, a Globo apoiou a ditadura. Depois passou um tempo, fez uma autocrítica, reconheceu que não devia ter apoiado a ditadura". O candidato é líder nas pesquisas para o governo do Rio e deve enfrentar no segundo turno o atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB).
O garotinho que fala como gente grande.Toma rede podre de televisão.....
ResponderExcluirIsso foi uma inquisição, uma afronta a qualquer cidadão que se predispõe a ser entrevistado pela Globo. Uma reporterzinha agride insistentemente um candidato (seja ele quem for) acusando-o como se fosse uma advogada e condenando-o como se fosse uma juíza.
ResponderExcluirSó no Brasil acontece coisa desse tipo.
Bons tempos em que o Brizola obteve direito de resposta e deixou o "grande jornalista" Roberto Marinho, então o Chefão, arrasado e sem qualquer possibilidade de defesa. Hoje as coisas são diferentes. Não há ninguém nos TREs da vida que tenha coragem de investir contra esse abusos da emissora. E todo mundo é acusado e julgado como se estivesse à frente de inquisidores... No final a "repórter" ainda afirma "A TV Globo nada sonegou. A TV Globo paga os seus impostos." Como se ela fosse a dona da verdade (quem abriu o processo sobre a sonegação foi a PF).