Da missa participaram o arcebispo metropolitano de Belém, dom Alberto Taveira; os bispos auxiliares dom Teodoro Tavares Mendes e Irineu Roman; o arcebispo emérito de Belém, dom Vicente Zico, e o reitor da Basílica Santuário, padre José Ramos. Dom Orani lembrou que no 3º Congresso Apostólico Mundial da Misericórdia, realizado de 15 a 19 de agosto passado em Bogotá, na Colômbia, houve vários testemunhos da misericórdia de Deus. “Devemos dar o nosso testemunho como cristãos da misericórdia de Deus diante de rancores, dores que nos colocam uns contra os outros”, salientou o cardeal. Dom Orani ressaltou que dom Alberto Taveira lembra sempre do posicionamento do papa Francisco, enfatizando a misericórdia como prática indispensável à convivência harmoniosa dos seres humanos no mundo, em particular norteando a Igreja “que deve ir ao encontro dos mais machucados”.
O cardeal ressaltou sua preocupação com os conflitos no Oriente Médio, e reforçou que a partir da Igreja os cristãos podem ter atitude de misericórdia visando a convivência na diversidade. Destacou que, nas famílias, o desafio dos pais diante das novas mentalidades deve ser encarado tendo como parâmetro o exemplo dado por Jesus Cristo e Maria, Mãe da Misericórdia. Ao final da pregação, o cardeal foi muito aplaudido pelos fiéis.
Aos 64 anos de idade, 40 dos quais de sacerdócio a serem completados em dezembro, dom Orani Tempesta comentou, após a missa, que a experiência da vida religiosa no Rio de Janeiro tem sido enriquecedora pelo contato com o povo carioca, que enfrenta muitas dificuldades mas mantém o sonho de uma vida melhor e se mostra fiel à Igreja Católica. “É sempre uma grande alegria voltar a encontrar o povo de Belém, dividir o que aprendi. E aprendi muito aqui, em Belém, e a recepção é sempre muito carinhosa”, afirmou. (Amazônia)
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