“A morosidade da Justiça só serve a quem não tem razão, só quem quer ganhar tempo é que entra com processo judicial”. Quem afirma é o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini (foto), na abertura da 9ª edição da Semana Nacional da Conciliação (Senacon), ontem (24), no Parque da Água Branca, em São Paulo. Segundo ele, a Justiça do Brasil é muito sofisticada e anacrônica. “São quatro instâncias: o processo começa com o juiz, passa para o tribunal, vai para o Superior Tribunal de Justiça e chega ao Supremo Tribunal Federal”, afirmou.
Ele criticou ainda a grande quantidade de universidades de Direito, que, segundo ele, contribui para a má qualidade de advogados do Brasil. Muitos advogados tem uma “mentalidade de autismo”, afirma. “O jurista não presta atenção no mundo, não vê como anda a economia, a antropologia, a sociologia, a história, a psicologia... Ele faz uma realidade baseada só na ciência jurídica. E a ciência jurídica é uma ficção. É preciso fazer com que o Direito volte a ser ferramenta de solução de problemas e não de fazer que os processos durem até o infinito.”
Ele criticou ainda a grande quantidade de universidades de Direito, que, segundo ele, contribui para a má qualidade de advogados do Brasil. Muitos advogados tem uma “mentalidade de autismo”, afirma. “O jurista não presta atenção no mundo, não vê como anda a economia, a antropologia, a sociologia, a história, a psicologia... Ele faz uma realidade baseada só na ciência jurídica. E a ciência jurídica é uma ficção. É preciso fazer com que o Direito volte a ser ferramenta de solução de problemas e não de fazer que os processos durem até o infinito.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário