Uma empresa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT), condenado no julgamento do mensalão por corrupção, fechou contrato de 900.000 reais com a construtora Camargo Corrêa. Entre maio de 2010 e fevereiro de 2011, o petista recebeu 886.500 reais líquidos da empreiteira, investigada na Operação Lava Jato por suspeita de participar de um cartel dedicado a fraudar licitações da Petrobras e de pagar propina a executivos da estatal e políticos.
Desde a quebra do sigilo fiscal da empreiteira os investigadores sabiam que os pagamentos foram feitos. O contrato foi encontrado por policiais federais na sede da construtora em São Paulo durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão no dia 14 de novembro, data em que foi deflagrada a sétima fase da Lava Jato. De acordo com o documento, Dirceu deveria fazer "análise de aspectos sociológicos e políticos" e "prestar assessoria na integração dos países da América do Sul". Também precisaria "divulgar o nome da contratante na comunidade internacional".
Embora tenha sido assinado no dia 22 de abril de 2010, o contrato estipulava que os serviços começariam a ser prestados em fevereiro de 2010. O primeiro desembolso da construtora para a JD Assessoria e Consultoria, a firma de Dirceu, foi feito no fim de maio de 2010, no valor de 221.625 reais. Cada liberação posterior somou 73.875 reais. Os investigadores têm uma hipótese para o contrato ter alinhavado pagamentos desde fevereiro de 2010. Naquele mês, tiveram início dois contratos de prestação de serviços da Camargo Corrêa para a Petrobras, pelo valor total de 4,7 bilhões de reais. O objetivo era a implantação das unidades de coqueamento retardado da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco.
Desde a quebra do sigilo fiscal da empreiteira os investigadores sabiam que os pagamentos foram feitos. O contrato foi encontrado por policiais federais na sede da construtora em São Paulo durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão no dia 14 de novembro, data em que foi deflagrada a sétima fase da Lava Jato. De acordo com o documento, Dirceu deveria fazer "análise de aspectos sociológicos e políticos" e "prestar assessoria na integração dos países da América do Sul". Também precisaria "divulgar o nome da contratante na comunidade internacional".
Embora tenha sido assinado no dia 22 de abril de 2010, o contrato estipulava que os serviços começariam a ser prestados em fevereiro de 2010. O primeiro desembolso da construtora para a JD Assessoria e Consultoria, a firma de Dirceu, foi feito no fim de maio de 2010, no valor de 221.625 reais. Cada liberação posterior somou 73.875 reais. Os investigadores têm uma hipótese para o contrato ter alinhavado pagamentos desde fevereiro de 2010. Naquele mês, tiveram início dois contratos de prestação de serviços da Camargo Corrêa para a Petrobras, pelo valor total de 4,7 bilhões de reais. O objetivo era a implantação das unidades de coqueamento retardado da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco.
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