"Se é crime para Nestor, é para Graça. Se o Ministério Público Federal pediu prisão para o Nestor por esse fato, deveria pedir para a Graça. Se não o fez, então está prevaricando", afirmou Edson Ribeiro, sobre a acusação de transações patrimoniais indevidas, uma das quais Cerveró é alvo.
De acordo com o Ministério Público Federal, o ex-diretor da petroleira foi preso por haver indícios de que ele "continua a praticar crimes e a transferir bens a seus familiares". Segundo o advogado, porém, a transferência do patrimônio de seu cliente para os filhos não foi ilegal. "Não houve crime", defendeu (leia mais).
Em nota, a Petrobras reafirmou que "já prestou, em 21/08/2014, todas as informações ao Tribunal de Contas da União sobre as movimentações patrimoniais da Presidente Graça Foster e que elas foram realizadas em obediência à Legislação". A companhia "refuta veementemente" as acusações de Edson Ribeiro.
A estatal disse ainda, no comunicado, que a prisão preventiva de Nestor Cerveró foi feita "em razão da sua prática continuada de ocultação e dissimulação de bens e direitos (valores e imóveis para familiares), visando frustrar a aplicação da lei penal na ação judicial em que é réu, relacionada aos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro". (Brasil 247)
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