O jato Cessna transportava o ex-governador de Pernambuco e mais seis pessoas e caiu às 10h do dia 13 de agosto de 2014, no bairro do Boqueirão, em Santos, no litoral de São Paulo.
Segundo o laudo, divulgado pela jornalista Eliane Cantanhêde, o primeiro erro de Martins foi o de ter ignorado a rota determinada pelos manuais para o pouso na Base de Santos, e ter tentado pousar direto, apelando para um “atalho”. Ao se ver obrigado a abortar o pouso e arremeter, ele cometeu outras falhas pela falta de treinamento, o que gerou a “desorientação espacial”.
O piloto teria perdido a referência do avião em relação ao solo, caindo sobre as casas. A conclusão foi tirada por ter acelerado, achando que estava em movimento de subida, quando na verdade estava caindo, no momento em que o avião embicou num ângulo de 70 graus e em potência máxima. O relatório cita ainda que a relação entre os dois pilotos não era boa.
A Polícia Federal e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também investigam a situação legal do jatinho. Sem seguro e com equipamentos fora de funcionamento, avião ainda pertencia à fabricante/vendedora Cessna Finance Export Corporation, mas era operado por grupo usineiro com sede em Ribeirão Preto. (Brasil 247)
Porque a Aeronáutica só pode se dedicar a fiscalizar a parte técnica?
ResponderExcluirE quem fiscaliza a parte comercial das empresas proprietárias das aeronaves e dessas aeronaves mesmo? A tal ANAC? E o que essa agência tem a dizer de um jatinho que voava comercialmente sem documentação? Qual era o Plano de Vôo? Aeronave sem documentação não pode ter Plano de Vôo. Ninguém notou essa bandalheira?
O lado mais fácil (e conveniente) para abafar o caso é culpar imediatamente o piloto, que coincidência, já está morto.