"Atribuo. Acho que o impacto foi muito forte. A crise da Petrobras afetou, não tem como negar. E nós temos de saber lidar com isso. Contribuindo com o aprofundamento das investigações, dando total respaldo aos profissionais sérios, para que eles cheguem aos responsáveis e a punições exemplares para não deixar dúvida sobre o compromisso do governo com a ética", disse.
Ao comentar sobre a situação do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, citado pelo delator Alberto Youssef como operador de propina paga ao partido, Haddad disse "desconhecer" qualquer acusação formal contra Vaccari. E ressalta que "a vida política se tornará insuportável se nós não procedermos de maneira mais aguda em relação a desvios de conduta. Não dá para tolerar. Ninguém suporta mais".
Sobre Marta Suplicy, ele afirma que "gostaria" que ela "permanecesse no PT", mas que respeitará qualquer decisão da senadora. Ele acredita que a frase dita por ela em entrevista recente sobre o PT – "ou muda ou acaba" – vale para todos os partidos. "Os partidos são obrigados a se reciclar. Ainda mais para um partido que está fechando um ciclo, na verdade, e precisa reabrir outro".
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