Ontem, 13, o governo negou o boato. O Ministério da Fazenda informou que "não procedem as informações que estariam circulando pela mídia social de que haveria risco de confisco da poupança ou de outras aplicações financeiras".
Em nota à imprensa, a Fazenda afirma que "tais informações são totalmente desprovidas de fundamento, não se conformando com a política econômica de transparência e a valorização do aumento da taxa de poupança de nossa sociedade, promovida pelo governo, através do Ministério da Fazenda".
A Caixa Econômica Federal pediu à Polícia Federal que investigue a origem dos boatos nas redes sociais de que o governo fará um confisco na caderneta de poupança. Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, representantes da área jurídica do banco estão cuidando do caso com o apoio da Polícia Federal.
A Caixa não identificou nenhum movimento atípico de saque na poupança além do que era esperado para o período de véspera do feriado de carnaval, segundo fontes.
Monitoramento. A decisão no governo foi a de concentrar no Ministério da Fazenda a estratégia de evitar que as especulações se espalhassem. "Tratamos de matar no nascedouro essas informações mentirosas", disse uma fonte do governo.
Em maio de 2013, boatos sobre o fim do programa Bolsa Família espalhado pelas redes sociais levaram milhares de beneficiários do programa às agência da Caixa em vários Estados do País. Os boatos fizeram com que a Caixa, responsável pela gestão do Bolsa Família, antecipasse o saque do benefício.
Conforme apurou o Broadcast junto ao Ministério da Fazenda, uma área de monitoramento acompanhou o crescimento das mensagens no Twitter e também no aplicativo de mensagens instantânea WhatsApp, concluindo que o boato deveria "ser morto no nascedouro".
Para isso, a Fazenda optou por divulgar uma nota oficial à imprensa, embora nenhum veículo de comunicação tivesse reproduzido os boatos. A nota da Fazenda acabou aumentando o número de mensagens no Twitter. Apesar do aumento, a boataria sobre o confisco não aparece entre os Trending Topics (assuntos mais comentados) do Twitter no Brasil.
ResponderExcluirIsso é coisa do PT para fortalecer Dilma.
ResponderExcluirA poupança está "confiscada" há muito tempo. Rende no máximo 0,6 % ao mês, enquanto o Banco do Brasil cobra em seus empréstimos (cheque especial, etc.) 9,45 ao mês chegando a 185% por ano. Isso está dito no estrato bancário.
Mas o PT não veio para reparar essas injustiças? O que faz Dilma? Entrega o Ministério da Fazenda para o BRADESCO. Primeiramente, queria no cargo de ministro o sucessor do presidente desse Banco, que não aceitou porque está se preparando para assumir sua direção. Então, o conselho de administração se reúne e indica Levy, diretor de segundo escalão no Banco, para ocupar a pasta. Mas o PT não veio para mudar o Brasil?